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MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2015

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Fortalecei os vossos corações! 
(Tg 5, 8)

Amados irmãos e irmãs,

Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.

Quando o povo de Deus se converte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.

Dado que a indiferença para com o próximo e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar.

A Deus não Lhe é indiferente o mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus, abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor (cf. Gl 5, 6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através da qual Deus entra no mundo e o mundo n'Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida.

Por isso, o povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.

1. «Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros» (1 Cor 12, 26): A Igreja.

Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentámos. O cristão é aquele que permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele, servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos lavar os pés uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa pessoa «tem a haver com Ele» (cf. Jo 13, 8), podendo assim servir o homem.

A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele. Verifica-se isto quando ouvimos a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos, nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que, com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n'Ele, um não olha com indiferença o outro. «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria» (1 Cor 12, 26).

A Igreja é communio sanctorum, não só porque, nela, tomam parte os Santos mas também porque é comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons; e, entre estes, há que incluir também a resposta de quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas santas, aquilo que cada um possui, não o reserva só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação.

2. «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9): As paróquias e as comunidades

Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal é necessário agora traduzi-lo na vida das paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo? Um corpo que, simultaneamente, recebe e partilha aquilo que Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada (cf. Lc 16, 19-31)?

Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direcções.

Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura-se reciprocamente uma comunhão de serviços e bens que chega até à presença de Deus. Juntamente com os Santos, que encontraram a sua plenitude em Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não é triunfante, porque deixou para trás as tribulações do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem vencido definitivamente a indiferença, a dureza de coração e o ódio, graças à morte e ressurreição de Jesus. E, enquanto esta vitória do amor não impregnar todo o mundo, os Santos caminham connosco, que ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena enquanto houver, na terra, um só homem que sofra e gema, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja: «Muito espero não ficar inactiva no Céu; o meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas almas» (Carta 254, de 14 de Julho de 1897).

Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.

Em segundo lugar, cada comunidade cristã é chamada a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade circundante, com os pobres e com os incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária, não fechada em si mesma, mas enviada a todos os homens.

Esta missão é o paciente testemunho d'Aquele que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a cada homem, até aos confins da terra (cf. Act 1, 8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom para a Igreja e para a humanidade inteira.

Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!

3. «Fortalecei os vossos corações» (Tg 5, 8): Cada um dos fiéis

Também como indivíduos temos a tentação da indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapacidade de intervir. Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência?

Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração.

Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem está longe, graças aos inúmeros organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum.

E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos. Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então confiaremos nas possibilidades infinitas que tem de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à tentação diabólica que nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o mundo sozinhos.

Para superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos para viverem este tempo de Quaresma como um percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31). Ter um coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro.

Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso» (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigem da globalização da indiferença.

Com estes votos, asseguro a minha oração por cada crente e cada comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de Outubro de 2014.
Francisco


VOCÊ PODE FAZER A DIFERENÇA

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Se não conhecermos a realidade de nossos catequizandos, não criaremos proximidade e quando não se cria proximidade, não se chega ao coração.
Me senti tocada ao ler esse texto e vejo que isso acontece não só nas escolas, mas também na catequese.
Muitos de nossos catequizandos trazem marcas profundas  e infelizmente, existem aqueles que entram e saem da catequese, sem que ela faça diferença alguma em sua vida. É comum ouvirmos de catequistas: "Nossa, aquele menino(a) é terrível! Não dá sossego! Não tá nem aí com nada! Está distante!"

Ele na verdade, está gritando, pedindo por socorro. Vamos ler,  refletir e perceberemos que  temos muitos e muitos "Teddys" em nossas turmas...

Ninguém evangeliza, sem antes chegar ao coração! O catequista precisa fazer a diferença na vida daqueles que lhes foram confiados!


Teddy e a professora

Relata a Sra. Thompson, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da quinta série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.

No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Teddy. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.

Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.


Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.
A Sra. Thompson deixou a ficha de Teddy por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa. A professora do primeiro ano escolar de Teddy havia anotado o seguinte: Teddy é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.

A professora do segundo ano escreveu: Teddy é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.

Da professora do terceiro ano constava a anotação seguinte: a morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Teddy. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.

A professora do quarto ano escreveu: Teddy anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.

A Sra. Thompson se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.
Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.

Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Teddy ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Lembrou-se ainda, que Teddy lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.

Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Thompson chorou por longo tempo...

Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Teddy...
Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.
Ao finalizar o ano letivo, Teddy saiu como o melhor da classe. Um ano mais tarde a Sra. Thompson recebeu uma notícia em que Teddy lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.

Seis anos depois, recebeu outra carta de Teddy contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo dr. Theodore Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Teddy.
Mas a história não terminou aqui. A Sra. Thompson recebeu outra carta, em que Teddy a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.
Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Teddy anos antes, e também o perfume.

Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Teddy lhe disse ao ouvido: obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença. Mas ela, com os olhos banhados em pranto sussurrou baixinho: você está enganado! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.

Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...

Dica de encontro para o tempo da QUARESMA

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Olá queridos catequistas, venho partilhar com vocês uma sugestão de encontro para se trabalhar no tempo da quaresma. Seria bom que fosse vivenciado logo no inicio, mas ainda está em tempo. Mesmo que foram colocados aqui o passo a passo de um encontro, acredito que ninguém consegue fazer igual, no entanto, não estamos dando receita pronta. Estou partilhando um modelo de um encontro envolvente, celebrativo, participativo, mistagógico. Agradeço na pessoa da Rosicler Bote, as tão zelosas catequistas de São José do Rio Preto que me autorizou a partilhar com vocês essa experiência, que claro, deve ser adaptada de acordo com a realidade e idade de sua turma.
*Arquivei essa postagem em "Meus encontros", só para efeito de busca, mas os méritos não são meus. Parabéns à todos os catequistas que dedicam tempo, estudo para bem elaborar, preparar e fazer acontecer um encontro diferente. Obrigada Rosicler pela partilha de sempre! No momento não estou atuando com essa idade, por isso, não tenho partilhado minhas experiências catequéticas, então, fiquei feliz com sua partilha, pois é como eu gosto de trabalhar meus encontros. Beijo grande! Avante sempre!
Imaculada Cintra


"O nosso encontro sobre a Quaresma foi uma grande experiência .... Vivenciamos as dificuldades que encontramos em nossas vidas.... Medos, mentiras, desobediência, ódio, preconceito, inveja, falsidades...., e quando fechamos nossos olhos para Deus tudo fica mais difícil.... 
Mas durante este tempo da Quaresma, temos um tempo para refletir, orar, abrir nossos corações.... E confiar em Deus, no nosso irmão, que nos guia, nos ilumina e nos ajuda a enxergar os obstáculos e superá-los com mais facilidade!!!!



*Que todos catequistas tenham em mente que este encontro foi realizado com  crianças que já vivenciaram 2 anos, sobre este tema, estão indo para 3ª Etapa. Sendo assim, é importante que cada catequista adapte o encontro para a realidade de sua turma.


Vejam como foi nossa experiência!"

Preparamos a mesa da palavra com a cor do tempo litúrgico que estamos vivendo . Quaresma - COR ROXA. A PALAVRA DE DEUS nos ilumina, nos põe a serviço, nos traz Vida, paz .....






A sala foi toda preparada com os obstáculos, conforme  citamos a cima...

Medos, mentiras, desobediência, ódio, preconceito, inveja, falsidades






Acolhemos os catequizandos com sorriso no rosto, alegria, expectativa...




Entregamos um papel em branco e pedimos que escrevessem o "NOME" e um pedido de oração para sua vida ou de alguém que precisasse. 














Fizemos a a oração inicial. Acendemos a vela. Proclamação da Palavra
IMPORTANTE : Tempo da Quaresma não aplaudimos, nem cantamos glória.











Conduzidos pelo Espírito Santo, fizemos a experiência, de juntos com Jesus no deserto, onde encontramos as tentações, somos testados, colocados à prova...






Terminado a experiência partilhamos o que cada um sentiu .....


Cada um pegou um copinho com a "areia do deserto" e foi convidado a aventar a luz DIVINA, para iluminar o seu caminho. Rezamos, pedindo a mudança, a conversão de nossos corações, com a certeza de que diante das tentações sempre há a opção de se deixar levar pelo Espírito para ão se entregar ao pecado.










COMPROMISSO: No final cada catequizando pegou um papelzinho, com o amigo orante e se comprometeu a estar orando por ele durante a Quaresma.








CATEQUESE -PARÓQUIA MENINO JESUS DE PRAGA – São José do Rio Preto

TEMPO QUARESMA 

Ambientação: Preparar uma ambiente que lembre o deserto (um tempo de reflexão). Colocar obstáculos pela sala com palavras como: INVEJA; PECADO;MEDO;FALSIDADE;MENTIRA;TREVAS;ÓDIO;DESOBEDIÊNCIA;PRECONCEITO; decorar o ambão com a cor litúgica (roxo) uma cruz; e nos pés do ambão palavra como: VIDA; PAZ;ALEGRIA; VERDADE; AMOR; FÉ; SERVIÇO.

Preparar copinhos com areia e uma vela dentro. Deixar nos pés do ambão.

Tecidos para vendar os olhos. Papel em branco recortado em pedaços. 

Texto Bíblico: MC 1,12-15

Objetivo do encontro: levar os catequizandos a experiência de partilha, companheirismo e solidariedade com o grupo da catequese.

Acolhida: Receber os catequizandos com alegria. 

Amigo Orante: Entregar um papel em branco para cada catequizando escrever seu nome e um pedido de oração. Pedir que depositem em um recipiente. Explicar no final. 

Motivação: Relembrar o tempo em que estamos vivendo. TEMPO DA QUARESMA

A Quaresma é um tempo que nos conduz pelos caminhos da oração, da conversão, do jejum e da partilha fraterna rumo à Páscoa. 

Não deixemos de abrir a “porta” do nosso coração! Só um coração forte, pobre e misericordioso, vigilante e generoso que se abre à oração, à conversão e à reconciliação compreende como é importante viver e ser Igreja de portas franqueadas a todos, aberta para a todos receber e por todos rezar, vencendo a indiferença com o amor.» (….) 

Oração inicial : invocamos a presença da SANTÍSSIMA TRINDADE, oração do Espírito Santo

Preparando a leitura da Bíblia: 

ENTRADA DA VELA TEXTO BIBLIO: MC 1,12-15

Convidamos os catequizandos a se colocarem no deserto e vivenciar o que acabamos ouvir.

VIVÊNCIA: Se o número de catequizandos for grande dividir a sala em grupos (para isso será necessário que haja uma pessoa preparada para conduzir o grupo). Vendar os olhos de um catequizando, pedir que ele ande pela sala deixando ser guiado pelos amigos, e quando ele trombar em algum obstáculo perguntar se ele já se deparou com aquela situação na vida real, qual foi a sua atitude para superar, e se ele tivesse ouvido a voz de Deus ? 

Deve durar no máximo 15 minutos para não virar bagunça.

Neste encontro conduzidos pelo Espírito, vamos com Jesus ao deserto. Com Ele, seremos tentados, testados, postos à prova. 

Pontos a serem destacados: O dirigente do grupo deverá ficar atento:

1- Há confiança entre os amigos do grupo? O que esta de olhos vendados se deixa guiar, ou vai andando sozinho?

2- Os amigos que estão guiando são preocupados, cuidadosos, para livrar o amigo dos obstáculos, das tentações?

3- O grupo entendeu a dinâmica?

4- OUVIR A EXPERIÊNCIA VIVENCIADA DOS CATEQUIZANDOS

CONCLUINDO: Com espírito contrito e buscando a conversão, devemos abrir nossos corações, com a certeza de que diante das tentações sempre há a opção de se deixar levar pelo Espírito para não se entregar ao pecado.

Cada catequizando é convidado a pegar um copinho, que representa a areia do deserto, momentos que nos sentimos sozinhos, tristes, fracos e iluminar com a Luz de Jesus, iluminar com a nossa vontade de caminharmos juntos em busca de um mundo melhor. POR ISSO VAMOS ASSUMIR UM COMPROMISSO...

COMPROMISSO: Sabemos que Quaresma é um tempo especial de reflexão e oração, pois nos preparamos para a Páscoa. 

Oração significa rezar, se aproximar de Deus. 

Por isso nosso compromisso desta quaresma será uma d uma brincadeira(Amigo Orante) 

Dinâmica: Amigo Orante

A Quaresma é um período bastante oportuno para incentivarmos a prática da oração em nossa catequese. Sugestão para trabalhar a oração mútua entre os catequizandos.

Distribua um pedaço de papel com o nome de todos os participantes, inclusive do(s) catequista(s). Cada um deve escrever no seu respectivo papel, alguma intenção especial para esta Quaresma. Ex: Saúde de alguém, paz no mundo, união na família, etc.

Prepare uma imagem de Jesus crucificado e coloque uma caixinha próximo da imagem. Pedir para todos dobrarem o papel e depositarem seus pedidos aos pés de Jesus. Em seguida, o catequista passa a caixinha para cada um sortear um amigo, lembrando que ninguém pode ficar com seu próprio nome.

Após o sorteio, explicar para as crianças que nós recebemos a importante missão de ajudar Jesus nesta Quaresma. Como Jesus recebe muitos pedidos de oração, ele nomeou cada um de nós para ser anjo na vida de alguém durante esses dias. Todos devem rezar secretamente pela pessoa que sorteou, pedindo a Deus, com muita fé, que atenda a intenção especial do seu amigo. É importante orientar as crianças para manter sigilo e não contar para ninguém o nome do amigo e o pedido dele. Somente você e Jesus podem saber este segredo.

Ao final da Quaresma, o catequista prepara um momento especial para todos revelarem por quem eles rezaram. Neste momento, pode-se fazer uma reflexão sobre a importância de rezarmos uns pelos outros. Pedir para cada catequizando comentar um pouco sobre a sua experiência, perguntar se alguém teve seu pedido atendido e se deseja partilhar com todos... Enfim, é o momento de celebrar e fortalecer ainda mais a união do grupo. Se possível, fazer um cartãozinho para cada um oferecer ao seu amigo orante.


Oração final : PAI NOSSO.....

Quem já leu?

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Como seria maravilhoso se todo catequista, agente de pastorais, movimentos lessem a "EG"!!!

"Aos sacerdotes, lembro que o confessionário não deve ser uma câmara de tortura, mas o lugar da misericórdia do Senhor que nos incentiva a praticar o bem possível. Um pequeno passo, no meio de grandes limitações humanas, pode ser mais agradável a Deus do que a vida externamente correta de quem transcorre os seus dias sem enfrentar sérias dificuldades. A todos deve chegar a consolação e o estímulo do amor salvífico de Deus, que opera misteriosamente em cada pessoa, para além dos seus defeitos e das suas quedas." Nº 44

Clique no link a seguir e leia na íntegra a Exortação Apostólica EVANGELLI GAUDIUM - A Alegria do Evangelho - do Papa Francisco.

http://br.radiovaticana.va/storico/2013/11/26/primeira_exorta%C3%A7%C3%A3o_apost%C3%B3lica_do_papa_francisco/bra-750057

A morte redentora

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O catequista que lê, tem maior facilidade para desenvolver os temas na catequese. A leitura, tal qual a atividade física é preciso de disciplina, criar o hábito. Porque temos tantos catequistas inseguros, porque não tem embasamento, ou seja, não adquire conhecimento através de estudos, leitura.

Eu não gostava de ler, assim como não gosto muito de exercício físico. Hoje em dia, raramente fico sem ler alguma coisa, parte de um livro. Faço isso diariamente! Criei o hábito, tanto que por onde eu vou, levo comigo algum livro. Quanto à atividade física, essa ainda estou tentando, mas chego lá!

Li esse texto da Solange Carmo, e achei oportuno direcionar vocês pra leitura, pois acredito ser uma boa base para esse tempo em que estamos vivendo, a quaresma, preparação para a páscoa, que passa pela cruz.

Vamos exercitar um pouco a leitura?
Vem comigo!
Clique no link abaixo e leia o texto na íntegra... e aproveite para dar uma vasculhada no site, tem muita coisa boa por lá!!


"A cruz, no tempo de Jesus, era sinal de maldição e vergonha. Morrer na cruz era ter sua vida declarada como maldita, como esquecida de Deus. Por isso foi tão difícil para os primeiros seguidores de Jesus entender que ele os salvava e redimia. A pergunta que não queria calar era: “Como pode um maldito ter se tornado bendito?”, afinal eles experimentavam em suas vidas a presença benfazeja de Jesus ressuscitado, transformando-os desde dentro. Essa questão era tão pungente que o apóstolo Paulo chegou a dizer que sabia que pregava a loucura da cruz, um escândalo para seu povo (cf. 1Cor 1,21-23). Mas, aos poucos, os primeiros cristãos foram interiorizando a morte de seu Mestre na cruz como a expressão máxima da entrega e da fidelidade. E foram percebendo que essa morte tinha um efeito transformador sobre eles. Ela os empurrava para a entrega da própria vida também, como sinal da adesão e da fidelidade ao Nazareno."

Encontro com pais na catequese, tempo oportuno para evangelizar!

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Partilhei no facebook essa experiência de um encontro com a família na Iniciação cristã com crianças (08 anos). Como alguns catequistas me pediram mais informações sobre o encontro, estou publicando aqui, para quem quiser. O encontro foi muito bom, percebi que houve uma dedicação por parte do catequista, pois faltou apenas uma família. Bem, família, vírgula, pois uma coisa que ainda precisamos trabalhar com afinco é a questão de que a educação da fé dos filhos é de responsabilidade da família, que consiste na presença do pai e da mãe. Salvo as exceções(mães que criam sozinha os filhos, avós que são responsáveis pela criança), os dois devem ser convidados para esses encontros. Entendemos também que as vezes um fica com os filhos menores, enquanto o outro vai no encontro. Mas, nosso trabalho é conscientizar que a responsabilidade não é só da mãe.


Esse encontros devem ser tratados como encontro e não como reunião de pais... Existem sim as reuniões para tratar de assuntos práticos, como por exemplo, quando se aproxima da celebração dos sacramentos ou outras atividades.  Mas, quando falamos encontro, supõe que seja um tempo oportuno de evangelização aos adultos responsáveis por nossos catequizandos. Eles precisam saber a diferença de quando são convocados para uma reunião e para um encontro. 

* Não percamos esse tempo precioso com reclamações disso ou daquilo. Reunião na catequese não, mas "encontro" com a Palavra, com JESUS.

Vamos ao encontro em questão...

Mais uma vez tive a certeza de que é na simplicidade, onde mais sentimos a presença, a ação de Deus...

Fui convidada para desenvolver um encontro com os pais de uma turma de 08 anos (iniciação eucarística)... (Comunidade São Lucas-Paróquia Sagrado Coração de Jesus- Diocese de Franca-SP) 

Quando estava preparando o encontro, resolvi sair fora do que previa o manual... Senti no coração que não era hora de cobrar nada dos pais...



Resolvi fazer o querigma, conforme podem observar na  imagem...






Depois da acolhida, iniciamos com a entronização da Bíblia (Ergo bem alto essa Bíblia, ei-la entre nós e o bom Deus, é benção que à terra desce, é prece que sobe ao céu) ... Nesse momento enfatizamos a importância da Palavra de Deus como livro fonte da catequese e também em nossas casas...

 

Escolhi 04 passagens Bíblicas de acordo com os passos do querigma - AMOR DE DEUS - PECADO - SALVAÇÃO - ESPÍRITO SANTO.(Como o tempo foi curto não trabalhei todos os passos, mas de uma certa forma, deu para fazer o querigma.) Dividi em 04 grupos, de forma que também as crianças participassem com seus pais da leitura e partilhas... 

Nesse grupo, refletiram sobre o Amor de Deus, usando a passagem de Isaías 43, 1-5. Vejo essa passagem como uma carta, uma grande declaração de amor de Deus por cada um de nós.
"E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, LEONARDO, e te formou, te chamo pelo nome, és meu, te aprecio, te resgato, te amo..."
*Fazer com que cada um experimente esse amor pessoal e incondicional de Deus que é nosso Pai.



Pecado - Parábola do Filho Pródigo ou O pai misericordioso. (Lc 15,11-32)
Aqui, as mães fizeram a leitura e depois foi narrando a passagem para as filhas e depois elas mesmo foi contando para o grupo a parábola e claro, fui destacando a figura desse Pai misericordioso, transferindo para nossos dias, para cada um de nós... Foi lindo ver a capacidade que tem nossos pequenos de assimilar uma parábola e como conseguiram se expressar quando algo os incomoda quando fazem algo errado e como ficam felizes quando reconhecem seus erros e pedem perdão.

A salvação em Jesus Cristo- A Samaritana (Jo 4,4-42)
Apresentar Jesus morto, ressuscitado e glorificado como única solução para o muno e cada indivíduo. Proclamar que já fomos salvos pelo seu sangue. Precisamos nos converter e ter fé.
Aqui podem perceber que os pais ficaram sozinhos, pois essa passagem é longa e não é de fácil compreensão para crianças de 08 anos. Noutra oportunidade, escolheria outra passagem, como por exemplo:
Jo 3,16-17
Cl 2,13-14

O Espírito Santo: amor do Pai e do filho (Jo 16,, 12-15)
Apresentar o espírito Santo que, ao mudar nosso coração, nos capacita para viver a Vida Nova e convencer-nos de que a Experiência de Pentecostes é oferecida também a cada um de nós hoje.
Também não acho uma passagem fácil para essa idade, mas meu alvo era os adultos.
Mas, depois numa linguagem mais fácil refletimos sobre a ação do Espírito Santo em nossa vida, deixando que seja Ele nosso guia, nosso companheiro de caminhada.

Depois,  todos reunidos, fizemos a leitura e comentários de cada texto, ou melhor, o querigma, anuncio foi sendo feito... Amor de Deus, Pecado, Salvação, Espírito Santo). Estávamos em comunidade, então, deixei claro que a iniciação consiste em viver em comunidade, colocando seus dons á serviço.
Temos tesouros em nossas mãos, verdadeiros diamantes, que só precisam serem lapidados..
Encerramos o encontro, com um momento de oração, interiorização. Luzes apagadas, apenas as velas acesas, destacando a pessoa de Cristo). Entregamos todas as crianças que não tem a oportunidade como eles, de estarem na catequese, por todas as pessoas que se desviaram do caminho e estão perdidos nas drogas, para que tb sintam que são amados por Deus e voltem para esse Deus de amor...E finalmente, ouvimos uma música diante de Jesus(sonda-me)..
Sai em paz, com sentimento de dever cumprido...
Nem sempre saio assim de um encontro...
Deus seja sempre louvado!





Deixo uma dica de livro, com orientações de encontros para se fazer com as famílias. Muito bom! Foi daqui que tirei a inspiração para esse encontro.
Livro Catequese Familiar - de Dom Eugênio Rixen e Margareth Villalba - da Editora Vozes.

Para quem quiser saber mais sobre QUERIGMA,  na barra lateral do blog em MARCADORES, procure pelo tema QUERIGMA, tem algumas postagens sobre esse assunto.

Papa Francisco anuncia Ano Santo Extraordinário da Misericórdia

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Acolhamos com jubilo essa grande notícia, um ANO SANTO. Leia com atenção!

VATICANO, 13 Mar. 15 / 03:09 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco anunciou esta sexta-feira 13 de março na Basílica de São Pedro a celebração de um Jubileu da Misericórdia, um Ano Santo extraordinário. Este Jubileu começará com a abertura da Porta Santa na Basílica Vaticana durante a Solenidade da Imaculada Concepção, no dia 8 de dezembro, e concluirá no dia 20 de novembro de 2016 com a solenidade de Cristo Rei do Universo.

O Pontífice anunciou o Ano Santo da seguinte forma: “queridos irmãos e irmãs, pensei frequentemente em como a Igreja pode colocar em mais evidência sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um caminho que inicia com uma conversão espiritual. Por isso decidi convocar um Jubileu extraordinário que coloque no centro a misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia, Queremos vive-lo à luz da palavra do Senhor: 'Sejamos misericordiosos como o Pai”.

“Estou convencido de que toda a Igreja poderá encontrar neste Jubileu a alegria de redescobrir e fazer fecunda a misericórdia de Deus, com a qual todos somos chamados a dar consolo a cada homem e cada mulher de nosso tempo. Confiamo-lo a partir de agora à Mãe da Misericórdia para que dirija a nós seu olhar e vele em nosso caminho”.

O anúncio, que coincide com o segundo aniversário de sua eleição como Sucessor de São Pedro, foi feito pelo Santo Padre durante a homilia que pronunciou na celebração penitencial que deu início à iniciativa “24 horas para o Senhor”, confiado ao Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização.

A iniciativa foi acolhida em todo mundo com o fim de promover a abertura extraordinária das igrejas e favorecer a celebração do sacramento da Reconciliação.

O Jubileu da Misericórdia procura ressaltar ainda a importância e a continuidade do Concílio Vaticano II, concluído há exatos 50 anos.

A misericórdia é um dos temas mais importantes no pontificado do Papa Francisco que já como bispo escolheu como lema próprio “miserando atque eligendo”, que pode traduzir-se como “Olhou-o com misericórdia e o escolheu” ou “Amando-o, Ele o escolheu”.

O desenvolvimento deste Ano se fará notar em numerosos aspectos. As leituras para os domingos do tempo ordinário serão tomadas do Evangelho de Lucas, conhecido como “o evangelista da misericórdia”.

A inauguração solene e oficial do Ano Santo será feita com a leitura de uma Bula Papal junto à Porta Santa no domingo da Divina Misericórdia de 2015, festa instituída por São João Paulo II, celebrada no domingo seguinte à Páscoa.

O rito inicial do Jubileu é a abertura da Porta Santa. Trata-se de uma porta que se abre somente durante os Anos Santos. Existe uma Porta Santa em cada uma das quatro basílicas maiores de Roma: São Pedro, San João de Latrão, São Paulo Extramuros e Santa Maria Maior.

O rito da abertura expressa simbolicamente o conceito que, durante o tempo jubilar, oferece-se aos fiéis uma “via extraordinária” para a salvação. Logo depois da abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, serão abertas sucessivamente as portas das outras basílicas maiores.

Os fiéis que ali passam, cumprindo com as exigências da Igreja, poderão obter indulgências por ocasião do Ano Santo.

Vida e morte!

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A vida é um dom de Deus, porém estamos de passagem neste mundo, e a qualquer momento podemos perder alguém querido, alguém que amamos. Quem não perdeu é bom estar preparado, pois se algo certo na vida, é a morte.

Ao olharmos para a morte devemos valorizar a vida, como uma forma e oportunidade de nos prepararmos para a eternidade com Deus.

O próprio Jesus garante que é da vontade do Pai que não se perca nenhum daqueles que lhe deu, e que todo aquele que n’Ele crê tenha a vida eterna, e o ressuscitará no último dia (Jo 6, 37-40).

Como cristão católico, como encarar a morte, como lidar com a dor da perda?

Para os que crêem a vida não é tirada, mas transformada. Assim como a semente que, ao cair na terra morre e dessa morte brota a nova vida, cremos que a morte é a passagem para a ressurreição, a nova vida em Cristo.

O fundamento para nossa fé em torno da vida nova que começa na morte, está na ressurreição de Jesus Cristo.

Este é o ponto principal de tudo, Jesus venceu a morte e ressuscitou, esta certeza da fé descarta completamente qualquer ideia de reencarnação.

Deus ressuscitou seu filho Jesus, como nos exorta São Pedro: Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Na sua grande misericórdia ele nos fez renascer pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma viva esperança, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada para vós nos céus; para vós que sois guardados pelo poder de Deus, por causa da vossa fé, para a salvação que está pronta para se manifestar nos últimos tempos”(1Pd1,3-5). 

Mas existe o purgatório o céu e o inferno?

O novo catecismo da Igreja Católica, nos coloca em base a dois fundamentos: primeiro é a bíblia; o segundo é o magistério da igreja.

Magistério da igreja é a tradição comum das comunidades, por isso vamos olhar para a bíblia e para o magistério. Quando rezamos o creio, dizemos: Creio na ressurreição dos mortos...

A igreja ensina que na hora da morte no momento em que fechamos os olhos toda a pessoa passa pelo chamado juízo particular. 

O que é Juízo particular?

Afirma o Catecismo da Igreja Católica: “Cada homem, em sua alma imortal, recebe sua retribuição eterna a partir de sua morte, em um Juízo Particular feito por Cristo, juiz dos vivos e dos mortos” (CIC 1051).

No Juízo particular a vida passa como um filme diante de nós, na hora da morte. Ninguém sabe se é por uma fração de segundos, mas a vida passa diante de nossos olhos. E, nesse juízo particular a pessoa vê toda a sua vida, mas a vê sob a luz da verdade. E á luz da verdade que é Cristo, vê quais os frutos teve o seu livre arbítrio.

Continua o Catecismo da Igreja Católica: “Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja através de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre” (CIC 1022).

Então, acreditamos que imediatamente após a morte a nossa alma já terá o seu destino eterno definido.

O céu, para aqueles que morreram em estado de beatitude, como por exemplo: Nossa Senhora e os santos. Cremos foram direto para Deus.

O purgatório para aqueles que estão destinados ao céu, mas antes tem de viver o estado de purificação.

E o inferno, para aqueles que não aceitam a salvação, concedida por Deus. 

Existe um céu?

Filhos, ó céu é o anseio ultimo toda alma. O ser humano foi feito para ficar junto com Deus, então o que o céu é o estado de profunda comunhão com Deus, um estado de intimidade de amor com Deus. Jesus garante que na casa do Pai há muitas moradas e que iria nos preparar um lugar (Jo 14,2). 

E o inferno?

O inferno existe sim, começa aqui e vai além.

Deus não condena ninguém ao inferno. O inferno é uma auto- exclusão da graça, é uma pessoa que no uso do seu livre arbítrio rompeu com Deus, em pecado grave e insistiu em permanecer no pecado grave.

Mas existem almas, pessoas que na hora da morte no juízo particular não romperam com Deus, ainda há muito que ser purificado e é bem nessa dimensão que existe o purgatório. 

O que é o purgatório?

Purgatório não é lugar, mas um estado de purificação das almas após a morte. Nosso Catecismo ensina: “ "Aqueles que morrem na graça e na amizade de Deus, mas imperfeitamente purificados, estão certos da sua salvação eterna, todavia sofrem uma purificação após a morte, afim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu". (CIC 1030).

A Igreja chama Purgatório a esta purificação final dos eleitos que é absolutamente distinta do castigo dos condenados. (CICI 1031).

Biblicamente a crença na existência do purgatório encontra-se no Antigo Testamento, em 2Macabeus 12, 39-45.

O Novo Testamento faz algumas alusões sobre o purgatório (Mt 12, 31; Lc 12, 45-48.58-59)

A Igreja também viu uma figura do purgatório nos textos da Primeira Carta de São Pedro: “Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados - o Justo pelos injustos - para nos conduzir a Deus. Padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes, Pois para isto foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito”. (1Pd 3,18-19; 4,6)

São Gregório Magno Papa e doutor da Igreja falou a respeito da existência do purgatório: “No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma Aquele que é a Verdade, dizendo que se alguém tiver cometido uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (Mt 12,31). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro”. (dial. 4, 39)

São Josemaria Escrivá disse: “O Purgatório é uma misericórdia de Deus, para limpar os defeitos dos que desejam identificar-se com Ele”. (Sulco, 889)

Por que rezar pelos mortos?

Este ensinamento apóia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada Escritura fala: "Eis porque ele [Judas Macabeu] mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado" (2 Mac 12, 46). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico (DS 856), a fim de que, purificados, eles possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos. (CIC 1032)

A respeito da oração pelos mortos diz o Didaqué (ou doutrina dos 12 Apóstolos): “Ao fazerdes as vossas comemorações, reuni´vos, lede as Sagradas Escrituras... tanto em vossas assembleias quanto nos cemitérios. O pão duro que o pão tiver purificado e que a invocação tiver santificado, oferecei´o orando pelos mortos”.

E nos ensina João Paulo II: 'Orando pelos mortos, a Igreja contempla, antes de tudo, o mistério da Ressurreição de Cristo que nos obtém a vida eterna'.

Mas quem esta no céu não precisa de oração, e, quem esta no inferno sinceramente as nossas orações de pouco vão valer, mas aqueles que estão no purgatório, para estes sim devemos rezar.

Novamente, como razão porque devemos rezar pelos mortos, volta-nos o texto de Mateus, onde Jesus diz, quem pecar contra o espírito esse pecado não pode ser purificado nem neste século nem no século seguinte, é o que nos faz entender que pecados cometidos em vida podem ser purificados em séculos vindouros. (Mt 12, 31)

É daí que vem o fundamento de mandar rezar missas, pois assim podemos adiantar o estado de purificação dos que morreram.

Termino esclarecendo que a morte nunca foi vontade de Deus, ela entrou no mundo pelo pecado original. Deus fez seus filhos para a eternidade. A morte é uma contingência humana, faz parte da fragilidade do ser humano.

O Filho de Deus foi para a morte e depois Deus o ressuscitou.

Deus nos fez para vivermos para sempre.

Por isso a tristeza, a amargura e o desanimo, isso tudo é somente a vida que nos trás. Deus nos fez para vivermos em intimidade com ele. Nós somos feitos para sermos santos, como nosso Deus é Santo.



Mini jardim - Ressurreição/Sepulcro

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Trabalhar com os pequenos o tema da morte e ressurreição de Jesus não é algo tão simples. Mas, se explorarmos o lado visual, com certeza algo ficará gravado. Achei uma graça esse mine jardim, onde retrata a morte, a ressurreição de Jesus, com esse SEPULCRO VAZIO. Pode ser feito um com a turma reunida ou individual.
É hora de abusar da criatividade, para fazer chegar ao coração de nossos catequizandos o centro de nossa fé: Cristo vive está no meio de nós!


Compartilho umas fotos, onde é mostrado o passo a passo, com o envolvimentos dos catequizandos. Uma graça!




Olha só a pequena em busca da tampa do Sepulcro...

O catequista pode fazer antecipadamente o seu, pra mostrar como fica, depois podem fazer em grupo...

Ou cada um faz o seu com o envolvimento de toda família...


As sementes pode ser de grama ou  até mesmo de alpiste...




















Quem não tem cola quente, pode amarrar com linha ou barbante...
Ao lado de quem mesmo Jesus foi crucificado?
Enquanto se faz, vai narrando os acontecimentos!!
Quando for montar os seus, se 
lembrarão...





Nesse caso foi usado um vasinho preto para retratar o Sepulcro...
(imaginem a expectativa, esperando os primeiro brotos...Será que cada vez que olhar para o sepulcro não se lembrará do que foi narrado??)




As imagens eu colhi desse do site no link abaixo, seria interessante uma visita para mais detalhes...

O desafio da escassez e rotatividade do catequista

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Sem dúvida, são realidades gritantes, grandes desafios encontrados em nossa catequese em todos os cantos do Brasil e ouso dizer, em todo mundo.

“PROCURA-SE UM CATEQUISTA”. Essa chamada no perfil de um amigo catequista soou como um pedido de socorro, que não é só dele, mas de toda paróquia. Vi-me refletindo sobre a escassez/rotatividade do catequista. Pergunto-me: Se existem tantos fiéis com uma vasta caminhada de fé na comunidade ( constatamos isso porque em todos os horários de missas aos domingos, a Igreja fica lotada) porque ainda temos essa escassez de catequistas? O que acontece com esse povo de Deus, que num movimento frenético, quase que rotineiro, entram e saem de nossas Igrejas, sem que se sintam como parte dela! Onde está a espiritualidade comunitária? Porque temos quase que chegar ao ponto de espalhar pela cidade panfletos com esses dizeres: “Procura-se catequista!” Porque temos que implorar/mendigar para que alguém assuma ou não deixe a catequese?

Alguns afirmam ser falta de comprometimento! Em alguns casos sim, porém, a escassez de catequistas e também a rotatividade dos atuantes, é reflexo dessa geração dos batizados não evangelizados. Se não temos pessoas iniciadas na fé, não teremos pessoas comprometidas, despertas para o SERVIÇO. Faltam pessoas com experiência do amor de Deus, daí a falta de catequistas comprometidos.

Muitos quando se colocam na prática catequética, acabam por descobrir que não tem vocação nenhuma pra ser catequista, se sentem como um peixe fora d’água. Não os segure, deixe-os ir. Será que Deus teria se enganado em tais chamados? Não! Deus nunca se engana, mas existem aqueles que QUEREM ser catequistas, mas não o são. E só vão descobrir isso na prática. Quando se trata de vocação, a iniciativa é sempre de Deus. 

O catequista não está isento de passar por tribulações. Muitos se afastam ao se deparar com doenças, nascimento dos filhos, estudos, problemas conjugais, divergências com o grupo de catequistas/coordenadores, mudança de endereço/cidade. Salvo os motivos justos, aquele que de fato é vocacionado sofre as amarguras, supera os obstáculos, mas não desiste.

O medo, a insegurança é outra realidade, assim foi também com nossos patriarcas, por exemplo, quando Deus chama Moisés, ele logo arruma um pretexto: “Meu Senhor, eu não tenho facilidade para falar” É taxativo: “Não quero, mande outro.” Mas Deus não se equivoca em seus CHAMADOS e não desiste de Moisés. Até que ele descobre sua vocação e acolhe a missão de libertar aquele povo da Escravidão. Assim também somos nós, cheios de desculpas, pretextos. Nossos medos e inseguranças precisam ser enfrentados, alimentados com muita oração, eucaristia, formação, diálogo.

Como enfrentar esse grande desafio da escassez e da rotatividade de catequistas?

Queria eu ter uma receita pronta, mas não tenho! A maneira de formar cristãos foi revista e está sendo orientada pela Igreja. A Iniciação à Vida cristã, tendo como inspiração o modelo catecumenal está espalhada por todos os cantos, através de subsídios, manuais, estudos, documentos, Itinerário da CNBB. Cabe a nós ouvir o clamor do Espírito Santo que grita. Quem tem ouvidos, ouça!

Que tal, encararmos com seriedade a implantação da IVC (Iniciação à Vida Cristã) em nossas dioceses/paróquias, formando cristãos conscientes, convictos, comprometidos. Com certeza, muitos catequistas seriam suscitados nesse meio.

Que tal elaborar um trabalho de acolhida, proporcionando um acompanhamento, direcionamento VOCACIONAL aos nossos ‘candidatos à catequistas’, antes de jogá-los numa turma. “Quando alguém aceita ser catequista, toma consciência de que a sua opção é uma resposta ao chamado do Senhor.”¹ Os cursinhos de começo de ano, de boas-vindas é pouco para que haja o discernimento, que saibam a diferença entre vocação e trabalho voluntário.

Conscientizar os catequistas atuantes (que em muitos casos não foram devidamente iniciados na fé) do que vem a ser CATEQUISTA PROTAGONISTA.

Roguemos ao Senhor da messe, que envie operários, pois a messe de educar na fé, de formar cristãos é grandiosa demais! Que Maria, a estrela da evangelização e educadora do Filho de Deus e da Igreja nos acompanhe maternalmente nessa nossa missão.
Que possamos gritar com propriedade: SOU CATEQUISTA, POR AMOR E VOCAÇÃO!

Imaculada Cintra

¹ - Ser catequista – Pe Assis Moser e Pe André Biernaski- Editora Vozes



O catequista precisa ter a espiritualidade do café!

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Gosto de café, tanto quanto  da catequese! (rsrsr)
Não tem hora, nem lugar! Pode ser pela manhã, meio da tarde, noite e até de madrugada!
Dizem que tira  o sono, se tomado à noite. O que me tira o sono é eu ir pra cama e ficar pensando 'naquele' cafezinho. 
Gosto de café encorpado e com pouco açúcar!
Amo o cheiro exalado pelo café... Acho até que todo lar devia ter o cheiro de café coado na hora... Café tem cheiro de colo de mãe...
Tem  até a espiritualidade do café direcionada aos catequistas. Confira no blog da querida Wania Dias : O catequista precisa ter a espiritualidade do café!

Gostei muito do texto e também da matéria do "Ateleia" colocando um pouco pra nós sobre a relação que tem nossos papas com essa bebida tão apreciada em todo canto.

14 de abril - Dia Mundial do Café: três curiosas histórias sobre esta bebida e os papas

Entre elas, adivinhe de qual país é o café que Francisco bebe no Vaticano!

14 de abril é o Dia Mundial do Café - e certamente não vai faltar gente disposta a celebrar muito bem essa data saboreando o próprio "homenageado", que tem fãs fervorosos em todos os lugares.

Para acompanhar a merecida pausa de hoje para um bom cafezinho (ou vários), aqui vão três casos curiosos sobre o café e três papas!

CLEMENTE VIII

Diz a lenda que, no século XVII, vários padres italianos pediram ao papa Clemente VIII (1536-1605) que proibisse o consumo de café, então considerado uma "bebida projetada por Satanás para os infiéis". É que o café, de fato, era muito popular entre os turcos muçulmanos, os dervixes sufistas e as tribos africanas não cristãs.

O papa, muito prudente, quis conhecer melhor a situação e pediu um café para provar. Conforme o relato da escritora britânica Claudia Roden em seu livro "Coffe: A Connoisseur's Companion", de 1981, o papa teria provado um café da melhor qualidade e, logo em seguida, declarou:

“Pois bem. Esta 'bebida de Satanás'é tão deliciosa que seria um pecado deixá-la somente para os infiéis. Enganemos Satanás batizando-a!”

PAULO VI

Issa é um cristão árabe de Jerusalém. Em 1963, ele trabalhava na empresa responsável pela manutenção elétrica do Santo Sepulcro. No começo do ano seguinte, o papa Paulo VI iria visitar a Terra Santa e Issa confidenciou um grande desejo ao seu pároco: “Eu gostaria de encontrar o papa!”. Mas Issa não obteve nenhuma resposta.

No dia 6 de janeiro de 1964, o pároco pediu a Issa e à sua esposa Leila: “Estendam um belo tapete vermelho na entrada”. Os dois jovens obedeceram. Pouco depois, Paulo VI em pessoa apareceu, cumprimentou o vizinho, ouviu em confissão uma pessoa gravemente doente e aceitou uma xícara de café oferecida por Leila.



“Foi uma surpresa! Não esperávamos que Paulo VI entrasse mesmo na nossa casa”, conta o casal, ainda cheio de emoção, do alto dos seus 80 anos de idade e muitas histórias para compartilhar.

Ah, sim: sabe o que eles fizeram com a xícara em que o papa tomou seu café?





FRANCISCO

No começo de 2014, o jornalista espanhol José Manuel Vidal visitou a Casa Santa Marta e ficou surpreso com a simplicidade do almoço que é servido ao papa Francisco e aos seus colaboradores. Ele conta que, no centro de cada mesa, havia uma fruteira com bananas, kiwis e tangerinas. Ao lado, uma garrafa de água com gás e duas garrafas de vinho: um tinto e um branco, de rótulos "simples e populares". O primeiro prato foi um macarrão parafuso “normalzinho”; o segundo, escalope "apenas passável", com guarnição de ervilhas e pimentões fritos. Quem quisesse salada de alface podia se levantar e servir-se. Como sobremesa, fruta. E, isto sim, um bom café: “espresso” ou “macchiato”.

Sabemos que Francisco gosta de chimarrão, mas também sabemos que, nas poucas vezes em que viajava para Roma quando ainda era cardeal de Buenos Aires, Bergoglio gostava de tomar um "caffè ristretto" (curto) encostado ao balcão de alguma cafeteria, enquanto dava uma caminhada.

Outra curiosidade interessante para os brasileiros: durante a sua estadia no Brasil em 2013, o papa Francisco saboreou o café baiano "Natura Gourmet". Mas isto não foi novidade para ele (nem teria sido para Bento XVI): esse café, produzido em Ibicoara, na Chapada Diamantina, é consumido em todo o Vaticano desde 2010, quando o produto foi selecionado para atender a demanda da Cidade-Estado!

O papa até pode ser argentino. Mas o café que ele toma é brasileiro!

Não há caminhos certos!

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Não há caminhos certos. 
O único certo, a única certeza é que se chega lá se fizermos caminho. 
Deus tem estas coisas, a que não devia chamar coisa, de deixar que Lhe cheguem por diferentes caminhos, mesmo os mais inóspitos. Os mais desapreciados.
A Catarina chegou a Ele na morte do avô. 
O Pedro chegou a Ele quando descobriu que não tinha grande valor. 
A Dina chegou a Ele no meio da doença. 
O António chegou a Ele no meio de uma confissão que depois se tornou oração. O Lucas chegou a Ele porque estava zangado com Ele. 
O paradoxo é que às vezes quanto mais nos afastamos Dele, mais próximo Lhe ficamos. 
Deus tem esta coisa de esperar que cada um faça o seu caminho.

Blás blás blás catequéticos...

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Falando em blá blá blá, (gente, cá entre nós) acho uma chatice(chato chatice neh, vamos trocar por Tédio), acho um tédio, uma catequese onde só o catequista fala, fala, fala,  seja em qual etapa for... os catequizandos vão ficando cada vez mais apáticos e desmotivados... Catequese é troca de experiência! Não subjugue os catequizandos, achando que eles são sacos vazios e vem pra catequese sem nada para partilhar! Essa moçada,  com muita ou pouca idade traz uma bagagem enorme,(na verdade meio que bagunçada/deturpada) necessitando em muitos casos de uma ajudinha para que essa bagagem seja ajeitada em seus devidos lugares...

Numa de minhas últimas postagens eu dizia que temos que cuidar para que nossos encontros catequéticos não se tornem um 'oba oba"... me referia à busca constante por parte dos catequistas por dinâmicas... Um bom encontro catequético depende muito da mística do catequista, quer dizer, o catequista precisa estar afinado no tema que vai ser trabalhado, precisa ter claro a mensagem central do encontro... Depois de muito estudo em manuais, sites confiáveis e principalmente um aprofundamento do texto Bíblico indicado para o tema, o catequista 'pode' pensar numa dinâmica, numa música, num jogo para incrementar o encontro... Frisando, o que não pode é o catequista se agarrar nessa ou naquela dinâmica, tentando amenizar seu despreparo para tal encontro. 

Tiremo-nos por base, vamos tentar nos colocar no papel do catequizando!! Quando participamos de uma formação para catequistas, o que nos prende a atenção? O carisma do formador, a convicção com que aborda o tema,  o olhar cativante, o sorriso contagiante, a expressão corporal, a maneira como ele se desloca enquanto fala, as pausas necessárias, intencionalmente para nos fazer refletir, a entonação da voz de acordo com o que fala e claro a dinâmica como é apresentando o conteúdo é louvável (um conto, uma dinâmica, uma música e dependendo até trabalhos em grupos)... Enfim, um bom formador, eu diria que é quase um ator... 

Odeio( odiar na boca de um catequista não fica legal,  não quero incitar ninguém ao ódio, troquemos por 'não gosto") Não gosto quando alguém conduz uma formação, e lança  perguntas... Sim, aquelas que são feitas e ainda ficam parados por minutos, exigindo uma resposta, pensando (penso eu): "Esse catequistas, não sabem de nada!" Acho interessante esse joguete de perguntas, até pra atiçar, despertar, instigar os participantes, mas essa coisa de ficar exigindo uma resposta, é constrangedor... Isso, quando o formador não pega um pra Cristo, tudo essa pessoa tem que saber... (Mas como vc não sabe disso sendo uma catequista?) Gente, quando fazem isso comigo, tenho vontade de me levantar e sair correndo... Faça perguntas sim, isso é até pedagógico, mas tenha sensibilidade, respondendo em seguida, fazendo as considerações necessárias, caso ninguém tenha respondido de imediato... Instigue, mas não pressione!

Pois é moçada, ih num é que isso acontece aos montes em nossos encontros catequéticos!!!
Quando o catequista não vomita: "mas, já falei sobre isso várias vezes, vocês não entenderam nada?? blá, blá, blá' O tempo que esse catequista perde com chorumelas é maior do que se ele fizesse algumas considerações oportunas sobre o assunto...

Bem, são só alguns blás blás blás catequéticos, que necessariamente não precisa ser aceito por vocês, podem e devem se for o caso,  discordar ou acrescentar...

Pra terminar, pra quem como eu, gosta de dinâmicas, jogos, brincadeiras, os direciono para algumas postagem do "Catequese hoje"... Vale conferir!


Jogos e brincadeiras na catequese...


Atividades lúdicas e criança caminham juntas

"Na Catequese, não podemos, em nenhum momento, deixar faltar a alegria, o prazer, a dinâmica, a criatividade, o sorriso.

Atividades lúdicas e criança caminham juntas. Para a criança, “brincar é coisa séria”. As relações, as regras, as fantasias características do jogo são, na verdade, meios com os quais a criança vai, gradativamente, estabelecer relações com o mundo em que vive. Os jogos e brincadeiras são fundamentais para a educação e desenvolvimento infantil. Também os jovens e os adultos gostam de atividades lúdicas." (catequese hoje)


http://www.catequesehoje.org.br/index.php/diverso/metodologia/244-jogos-e-brincadeiras-na-catequese



Dinâmicas
A palavra dinâmica vem do grego e significa força.
 As dinâmicas de grupo, na catequese, tem grande importância porque:
- criam dinamismo na vida do grupo;
-entrosam as pessoas na experiência grupal;
- facilitam a comunicação interpessoal e o desempenho das diferentes tarefas de liderança;
- provocam maior participação das pessoas;
- criam espírito comunitário e aperfeiçoamento nas relações humanas;
- aprende-se, fazendo;
http://www.catequesehoje.org.br/index.php/diverso/metodologia/411-dinamicas-de-grupo-na-catequese


Cartazes na catequese

É um instrumento simples que pode ser utilizado com muita criatividade. É uma forma de comunicação humana. Através dele é possível comunicar idéias e mensagens, de forma clara. Seu objetivo é chegar a todas as pessoas.

Algumas dicas sobre o trabalho:

A) Com cartazes
O cartaz, na oficina catequética, não vem pronto. Ele é criado de forma participativa, dentro de um processo onde a experiência de Deus passa pela escuta, partilha, ajuda, colaboração dos membros do grupo. Assim:
- Todos participam, sobretudo em pequenos grupos;
- Não importa se nem tudo está cem por cento. Vale a experiência feita em grupo e a vivência conjunta de valores;
- Recomenda-se que haja imagens claras e poucas palavras para expressar a mensagem;
- Precisa estar de acordo com as necessidades do grupo e os objetivos que se quer alcançar;
- A imagem pode ser representada por símbolos, figuras, fotografias, desenhos, recortes de jornais e revistas, elementos da natureza...
- Usando o desenho, os participantes colocam elementos básicos, como: o espírito religioso, as emoções, os sentimentos, as motivações, que, de forma verbal, ficam inexpressivas;
- A participação deve ser privilegiada. Cada membro precisa sentir-se parte integrante e responsável do trabalho desenvolvido.

XÔ elixir do demônio!!

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Um catequista sem alegria, sem esperança é meio complicado! Somos chamados a comunicar VIDA. Não sei pra você que me lê, mas pra mim, essas palavras vieram como flecha em minh'alma!
XÔ elixir do demônio!!


83. Assim se gera a maior ameaça, que «é o pragmatismo cinzento da vida quotidiana da Igreja, no qual aparentemente tudo procede dentro da normalidade, mas na realidade a fé vais e deteriorando e degenerando na mesquinhez». 
Desenvolve-se a psicologia do túmulo, que pouco a pouco transforma os cristãos em múmias de museu. Desiludidos com a realidade, com a Igreja ou consigo mesmos, vivem constantemente tentados a apegar-se a uma tristeza melosa, sem esperança, que se apodera do coração como «o mais precioso elixir do demônio». 
Chamados para iluminar e comunicar vida, acabam por se deixar cativar por coisas que só geram escuridão e cansaço interior e corroem o dinamismo apostólico. Por tudo isto, permiti que insista: Não deixemos que nos roubem a alegria da evangelização!
(Evangelli Gaudium-83)

O cansaço dos catequistas

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É normal que a gente encontre por aí catequistas ou evangelizadores em geral que manifestam certo cansaço na realização de seu trabalho. Alguns poderiam até se surpreender, afinal, catequista também cansa? Com certeza todos estamos sujeitos a ficarmos cansados nas mais variadas situações da vida, inclusive em nosso trabalho pastoral. O importante é saber descobrir o que está causando esse cansaço e de que forma estamos lidando com isso.

Para alguns a canseira é consequência da intensidade com a qual vai desempenhando sua missão evangelizadora. Por exemplo, às vezes, por falta de outros catequistas, alguém acaba assumindo mais de uma turma de catequese, e, apesar de sua boa intenção e dedicação, as exigências do trabalho vão ficando sempre mais pesadas... Outras vezes o próprio grupo de catequizandos é mais desafiador do que se imaginava e, apesar da criatividade e boa interação com o grupo, o desgaste vai se acumulando e as forças vão diminuindo...

Para outros a frustração por não conseguir ver os frutos de seu trabalho podem levar, mais do que a um cansaço, a um verdadeiro desânimo, que normalmente é acompanhado daquela vontade de “abandonar tudo” e “sumir”...

Em qualquer um desses casos fica evidente que um bom descanso é necessário para se conseguir recompor as forças e o ânimo! Seriam férias? Seria um Retiro Espiritual? As variedades de descanso são muitas, mas o que importa, realmente é que tal parada nas atividades nunca seja assumida como uma fuga, como um abandono do trabalho evangelizador, sinal da perda do sentido da missão.

O melhor, mesmo, é que esse período de descanso sirva para se refazer as forças e reanimar a própria fé, a própria vida espiritual. Já que ninguém tira férias da condição de cristão batizado e comprometido com o Reino de Deus, seria bom cultivar alguns períodos de silêncio para, na oração, colocar-se em sintonia com Deus e avaliar as motivações de seu trabalho evangelizador.

Afinal, todos os momentos e todos os lugares são sempre boas oportunidades para crescermos na nossa identificação com Jesus Cristo e cultivarmos o espírito de compaixão que tanto marcou sua vida. Assim como ele, também nós temos que estar sempre dispostos a acolher as pessoas necessitadas e revelar-lhes o amor e a misericórdia de Deus.


Aprofundamento a partir da Palavra de Deus: No 16º Domingo do Tempo Comum a liturgia nos propõe o seguinte texto bíblico: Mc 6,30-34. Convido você a lê-lo com calma, prestar atenção e responder: Por que Jesus convida os apóstolos a irem a um lugar deserto? Consigo perceber que também preciso do meu “deserto”? Quando? Gosto de “tirar férias” de tudo ou sei continuar discípulo missionário de Jesus também durante meu merecido descanso?


Pe. Luís Gonzaga Bolinelli – Assistente Eclesiástico da Comissão AB-C

Celebração do Dia Nacional do Catequista 30 de agosto de 2015

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Educar na fé, para a paz, a justiça e a caridade

Introdução:

Este ano a Igreja no Brasil está envolvida em dois projetos interligados: a lembrança dos 50 anos da conclusão do Concílio Vaticano II e a celebração do Ano da Paz, motivado pela situação nacional e mundial, onde a violência se destaca. Ambos os projetos valorizam a vocação dos/as catequistas, que são dedicados transmissores dos valores cristãos e animadores do processo de crescimento na fé. Celebrar o Dia do Catequista é mostrar a importância desse trabalho e das pessoas nele envolvidas. A Igreja agradece a Deus por seus catequistas e convida as comunidades a demonstrar carinhosamente o reconhecimento de valor desse apostolado.

Propomos aqui uma celebração para ser integrada (simbologia, cantos, comentários...) na liturgia Eucarística ou da Palavra daquele fim de semana. Mas pode ser realizada também como encerramento de uma tarde de reflexão. O importante é comunicar a nossos/as catequistas que reconhecemos a importância de sua contribuição para a vida da Igreja e a construção de um mundo melhor.

CELEBRAÇÃO:

Preparação do local: Preparar uma mesa onde serão colocados: a Bíblia, o Compêndio do Vaticano II, documentos importantes para a catequese (algum desses, por exemplo: Catequese Renovada, o Catecismo, Evangelii Nuntiandi, Evangelii Gaudium, Aparecida, Diretório Nacional da Catequese, Diretrizes da CNNB e Itinerário Catequético ), materiais usados na catequese e/ou fotos de eventos catequéticos.

Comentarista: Junto com os nossos catequistas, vamos todos cantar agradecendo a Deus este ministério tão essencial em nossas comunidades.

(catequistas fazem procissão de entrada e formam grupo próximo à mesa).

Canto Inicial: (de D. Pedro Brito Guimarães e Fr. Fabreti)

Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor!

Pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor,

Pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor,

Eis-me aqui, Senhor!

O Senhor é o pastor que me conduz,

Por caminho nunca visto me enviou.

Sou chamado a ser fermento, sal e luz

E por isso respondi: Aqui estou!

Ele pôs em minha boca uma canção,

Me ungiu como profeta e trovador

Da história e da vida do meu povo

E por isso respondi: Aqui estou!

Comentário: Celebramos o Dia do Catequista neste ano em que estamos também fazendo a memória dos 50 anos que se seguiram ao Concílio Vaticano II. A catequese tem um papel importante na divulgação e na prática daquilo que Concílio ofereceu à Igreja.

Catequista 1: (colocando na mesa o compêndio do Concílio)

Queremos que o nosso trabalho ajude a por em ação o que o Concílio Vaticano II nos propôs e agradecemos a Deus por todos os passos que a Igreja deu nesse caminho.

Todos: Obrigado Senhor!

Catequista 2: (colocando na mesa documentos da Igreja que foram importantes para a catequese nesse período pós conciliar)

Queremos sempre aprender mais, conhecer e dar a conhecer as orientações da nossa Igreja. Agradecemos pelo valioso apoio que a Igreja nos dá para podermos ser fiéis a Jesus e contribuir para um mundo melhor.

Todos: Obrigado Senhor!

Catequista 3: (colocando na mesa alguns materiais usados pedagogicamente na catequese)

Com criatividade e fidelidade, queremos ser capazes de transmitir, de modo eficiente, o que Jesus deseja comunicar a seus seguidores. Agradecemos por todos os que nos ajudaram e continuam nos ajudando na formação permanente para o bom desempenho da nossa missão.

Todos: Obrigado Senhor!

Catequista 4: (colocando na mesa fotos de eventos catequéticos)

Nosso trabalho é fonte de alegria. Nossos catequizandos são presentes preciosos que Deus colocou em nosso caminho. Agradecemos ao Senhor por todos os que caminham conosco e nos fazem também aprender sempre mais sobre a fraternidade e a obra maravilhosa de Deus visível em cada pessoa.

Todos: Obrigado Senhor!

Catequista 5: (colocando a Bíblia em lugar de destaque na mesa)

A tua Palavra, Senhor, é a grande luz para a nossa vida e o nosso apostolado. Queremos estar sempre a serviço dessa Palavra e levar ao mundo a paz que ela nos chama a construir.

Todos: Obrigado Senhor!

Comentarista: Cantemos - Agora é tempo de ser Igreja (M. Luiza Ricciardi)

Agora é tempo de ser Igreja,

Caminhar juntos, participar!

Somos povo escolhido e na fronte assinalados

Com o nome do Senhor, que caminha ao nosso lado.

Somos povo em missão, já é tempo de partir.

É o Senhor quem nos envia em seu nome a servir.

Ato penitencial

Dirigente: Nossos catequistas precisam de apoio, valorização e oportunidades para desenvolverem sempre mais seus dons. Nem sempre oferecemos a eles o que poderia tornar mais eficiente o seu trabalho. Por isso pedimos: Senhor tende piedade de nós!

Todos: Senhor tende piedade de nós!

Dirigente: Nossos catequistas são um sinal visível do amor de Deus. Nem sempre a comunidade sabe acolher e agradecer este testemunho feito de renúncias. Por isso pedimos: Cristo tende piedade de nós!

Todos: Cristo tende piedade de nós!

Dirigente: A catequese a serviço da Iniciação à Vida Cristã é um projeto que envolve a comunidade toda e todas as pastorais. Não despertamos ainda o suficiente para abraçar com nossos catequistas essa causa. Por isso pedimos: Senhor tende piedade de nós!

Todos: Senhor tende piedade de nós!

Canto: (fr. Fabreti)

Cristo, quero ser instrumento de tua paz e do teu infinito amor.

Onde houver ódio e rancor, que eu leve a concórdia, que eu leve o amor.

Onde há ofensa que dói que eu leve o perdão,

Onde houver a discórdia que eu leve a união e tua paz!

Mesmo que haja um só coração que duvida do bem, do amor e do céu,

Quero com firmeza anunciar a Palavra que traz a clareza da fé!

Onde houver erro, Senhor, que eu leve a verdade, fruto de tua luz.

Onde encontrar desespero, que eu leve a esperança de teu nome, Jesus.

Onde encontrar um irmão a chorar de tristeza, sem ter voz e nem vez,

Quero bem no seu coração semear alegria, pra florir gratidão.

Mestre, que eu saiba amar, compreender, consolar e dar sem receber.

Quero sempre mais perdoar, trabalhar na conquista e vitória da paz.

Proclamação da Palavra

(Sugerimos aqui que sejam lidos os textos da liturgia deste domingo, com comentários espontâneos que liguem a Palavra ao trabalho catequético, à construção da paz e à valorização das orientações do Concílio)

Dt 4,1-2.6-8

É um texto que pede que sejam guardados os mandamentos, um tema que a catequese ajuda bem a desenvolver.

Sl 14

Diz que o insensato pensa que Deus não existe e, por isso se extravia. A catequese é um trabalho para dar a conhecer e seguir a orientação de Deus.

Tg 1,17-18.21b-22.27

Adverte:“sede praticantes da Palavra e não meros ouvintes”. A catequese, os ensinamentos do Concílio e a proposta do Ano da Paz são estímulos para uma prática que vai muito além do mero conhecimento da Palavra.

Mc 7, 1-8.14-15.21-23

Fala da verdadeira pureza, que vem do coração e de vencer as tentações do mal. O mundo precisa desse tipo de pureza para viver os valores do Reino, que a catequese apresenta e chama a por em prática.

Compromisso e envio

Comentarista: A “Gaudium et Spes”, Constituição do Vaticano II sobre a Igreja no Mundo de Hoje, começa assim:

“As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade humana que não encontre eco em seu coração...”

Entre outras coisas, contamos com a catequese para apresentar ao mundo uma Igreja solidária e capaz de prestar serviço diante das alegrias, esperanças, tristezas e angústias humanas.

Catequista: Agradecemos a Deus por nossa vocação e lhe pedimos a graça necessária para dar conta desse serviço, com fidelidade, discernimento e muito amor. Oferecemos ao Senhor os dons que nos permitem servir nessa missão. Estamos aqui, Senhor, e como fez nossa mãe Maria, pedimos que se faça em nós o que a tua Palavra quiser construir.

Dirigente: Pedimos ao Senhor que abençõe nossos catequistas e catequizandos, que a comunidade e as famílias sejam capazes de apoiá-los e que, todos juntos, sejamos construtores de um mundo de paz, fraternidade, respeito ao outro e amor fraterno. Assim o pedimos ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Que o Senhor nos acompanhe e nos fortaleça para sermos discípulos fiéis de Jesus.

Todos:Amém!

Canto final: (Ir. Miriam)

Quero ouvir teu apelo, Senhor,

Ao teu chamado de amor responder.

Na alegria te quero servir

E anunciar o teu Reino de amor.

E pelo mundo eu vou cantando teu amor,

Pois disponível estou para servir-te, Senhor!

Dia a dia tua graça me dás,

Nela se apoia o meu caminhar.

Se estás a meu lado, Senhor,

O que então poderei eu temer?

A GOSTO de Deus... Renove seu SIM!

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Republicando essa postagem de 2011...



AGOSTO... Parece brincadeira, já é agosto...Que seja A GOSTO de Deus... Quero nesse primeiro post do mês vocacional, elevar à Deus cada pessoa vocacionada... Lembrar de nosso Papa, nossos bispos, presbíteros que deixam sua pátria, suas famílias para servir á Deus, também aqueles que tendo o mesmo estudo de um padre, decidem servir como religioso. Pedir pelas nossas irmãs religiosas, muitas delas enclausuradas, tendo uma vida de oração e contemplação, enfim de todas as ordens... Colocar todos que são chamados ao matrimônio, para que sejam fortalecidos pelo sacramento e cumpram com sua missão, acredito que uma das principais e mais exigente que é FORMAR FILHOS CRISTÃOS... É na família que nasce todas as outras vocações, ela é o berço das vocações...

Claro que não poderia me esquecer de colocar a nossa vocação de catequistas, de ministros da Palavra. São milhares e milhares de catequistas espalhados por esse mundão, estima-se mais de 800.000 catequistas, pessoas com a mesma missão,de fazer JESUS conhecido, amado e seguido...

Catequistas que passam pelas mesmas dificuldades, alguns mais, outros menos... Catequistas que não tem uma estrutura digna para acolher seus catequizandos, lugares sem recursos, sem material de apoio... Mas, catequistas que não entregam os pontos... Catequistas guerreiros...

Catequistas que são perseguidos, que sofrem as piores provações e entre lágrimas, estão ali, firmes, conscientes de sua vocação... Catequistas que levam nas costas a catequese de uma paróquia, porque não tem apoio de um sacerdote ou do pároco... Catequistas que trabalham o dia todo e ainda encontra disposição para evangelizar... CATEQUISTAS, CATEQUISTAS, CATEQUISTAS...

Hoje em dia, sinto que somos mais valorizados,  vistos com outros olhos. Até mesmo o catequista tem mais consciência de seu papel dentro da Igreja.
Que Deus nos abençoe e nos guarde, nos livre dos perigos e das tentações, que nos dê força e estenda sua mão quando cairmos, que nos olhe nos olhos e diga: "Levante-se, preciso de ti!"
Que sare os catequistas enfermos e dê uma boa hora da morte para os agonizantes...

Que anime os desanimados, abatidos...
Que inspire os catequistas blogueiros ou que evangelizam de alguma forma pela internet e suscite novos que queiram evangelizar através dessa ferramenta.
Que nos faça fiéis ao SIM dito algum dia, que ele seja renovado todo santo dia de nossas vidas...

Senhor, tocai os corações de nossos jovens, despertai neles vocações sacerdotais...
Suscitai no coração das pessoas o desjo de também ser um catequista...


Que MARIA a catequista por excelência olhe por todos nós!

AMADOS, que passam todos os dias por aqui, sintam a força de Deus a nos guiar nesse mês vocacional e em todos os meses do ano...

Imaculada Cintra

A face de Deus

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Tai uma boa parábola pra se contar na catequese...

Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus. Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente.
Um dia, encheu sua mochila com pastéis e guaraná, e saiu para brincar no parque. Quando ele andou aproximadamente três quadras, encontrou um velhinho sentando em um banco da praça olhando os pássaros. O menino sentou-se junto a ele, abriu sua mochila, e ia tomar um gole de guaraná, quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome, então lhe ofereceu um pastel. O velhinho muito agradecido aceitou, e sorriu ao menino.
Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo; então ele ofereceu-lhe seu guaraná. Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino. O menino estava tão feliz! Ficaram sentados ali, sorrindo, comendo pastel e bebendo guaraná pelo resto da tarde, sem falarem um ao outro.
Quando começou a escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho.
O velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido. Quando o menino entrou em casa, sua mãe, surpresa ao ver a felicidade estampada em sua face, perguntou:
- O que você fez hoje que te deixou tão feliz assim? Ele respondeu.
- Passei a tarde com Deus - e acrescentou - Sabe, Ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi!
Enquanto isso, o velhinho chegou em casa com o mais radiante sorriso na face, e seu filho perguntou:
- Por onde você esteve que está tão feliz? E o velhinho respondeu:
- Comi pastéis e tomei guaraná no parque com Deus.
Antes que seu filho pudesse dizer algo, falou:
- Você sabe que Ele é bem mais jovem do que eu pensava?


A face de Deus está em todas as pessoas e coisas, se são vistas por nós com os olhos do amor e do coração.

Pais Ausentes, Catequese Carente! como assim???

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"Bom dia Imaculada, lendo seu blog, achei muito lindo, e resolvi fazer uma pequena pergunta, tenho um filho na 5ª etapa da catequese, e ele me trouxe um bilhete onde tenho que explicar o que entendo por: " Pais Ausentes, Catequese Carente".  Eu como Mãe vou em todos as reuniões e a missa ou comemorações, além disso, meu filho também é Coroinha. Mas sabe, sei pra mim, mas não consigo explicar escrevendo.  você poderia me ajudar por favor ....agradeço antecipadamente..."

Olá!
Antes de mais nada, queria expressar minha alegria em ter você como leitora, uma mãe, já que meu publico alvo são os catequistas.
Minha querida, pelo que você me passou, você não se enquadra nesse grupo de "pais ausentes". Parabéns por acompanhar esse processo rumo ao amadurecimento na fé de seu filho. Mães, pais assim é nosso sonho de consumo enquanto catequistas.

Temos em nossos grupos de catequese, uma grande parcela de pais que não se comprometem com o processo catequético do filho. Pais que terceirizam também a educação na fé. Toda responsabilidade é transferida para o catequista. Quando isso acontece, por mais que o catequista se dedique, não consegue realizar um trabalho de Iniciação cristã satisfatório, pois não teve o respaldo da família. O que foi partilhado nos encontros não foi vivido em casa. Por isso usamos dessa frase: Pais, famílias ausentes, catequese carente.

Estamos investindo num trabalho de conscientização junto aos pais, para que entendam qual seu papel dentro da catequese, e mais importante, qual seu papel como pais cristãos. Procuramos envolvê-los, evangelizando,  iniciando na fé os adultos responsáveis pelos catequizandos. Fiquei feliz quando vi que você como mãe foi indagada sobre essa questão.

Acredite,  existem pais que não comparecem nem no dia da Primeira Eucaristia/crisma do filho. É raro, mas, acontece!  Pais que sequer sabe o nome do catequista que acompanha seu filho, muito menos se interessa em saber sobre o que está sendo tratado nos encontros. Desolador não é? Sendo assim, a nossa catequese fica desfalcada, carente quando não é assumida em primeiro lugar pelos pais.

Que fique bem claro, não generalizamos, pois bem sabemos que existem exceções e você é uma delas.  Muitos e muitos pais são presentes, interessados, colaboradores, vivem com expectativa esse tempo da Iniciação cristã dos filhos. Crescem, amadurecem na fé durante o processo catequético do filho. Particularmente falando, em todas as turmas que acompanho, tenho muito mais pais presentes que ausentes.

Escrevi alguma coisa sobre isso no ano de 2012, clique AQUI e leia!

não sei se respondi à sua pergunta!
Vamos nos falando!
Beijo grande mãe amada!

Imaculada Cintra


Catequese em saída, visitando as famílias!

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Depois de fazer a experiência de trabalhar com adultos, que por sinal foi riquíssima, mas por conta da falta de catequistas, estou voltando para os pequenos. Tenho consciência de que não sou catequista dessa ou daquela etapa. Sou catequista e ponto, preciso ter disponibilidade de servir onde estiver mais precisando.

Nesses últimos dias tenho exalado catequese pelos poros, me preparando para assumir uma nova turma. Sinto uma alegria incontida quando pego em minhas mãos as fichas de meus novos catequizandos. Olho o nome, data de nascimento, nome dos pais e fico imaginando cada rosto, cada realidade. Mal posso esperar para marcar as visitas. Aqui na minha paróquia, visitamos as famílias para conhecermos quem vamos evangelizar. Não percorremos o processo que tem duração de seis anos com o mesmo catequista. Quer dizer que um catequizando durante seu processo catequético é visitado por três vezes. Três oportunidade de evangelização.

Quero partilhar um pouco dessa experiência. Essa visita faz parte do tempo do pré-catecumenato(querigma). Agendamos num horário onde a família toda esteja reunida, normalmente à noite. O ponto alto é o anuncio de Jesus, através dos passos do querigma. Depois é que vamos ver os detalhes práticos da ficha e tudo mais. Saio de cada visita fortalecida e com o coração exultante de alegria. 

As famílias gostam, nos recebem super bem e até ficam surpresas com esse trabalho. Vamos munidos com a autoridade da Igreja que nos envia e que através de nós, acolhe essas famílias que estão procurando a paróquia para encaminhar seu filho nesse processo de amadurecimento na fé.

Não tem como expressar em palavras o que de fato significa esse ato de ir ao encontro. Que bom se cada catequista se permitisse fazer essa experiência. Infelizmente muitos não se  empenham e até acham desnecessário.

Veja o que me aconteceu numa dessas abençoadas visitas,  terminando o querigma, eu falava da minha alegria em viver em comunidade, da ação do Espírito Santo quando nos reunimos, da minha vocação de catequista. E pra minha surpresa a mãe manifestou o desejo de também querer sentir essa alegria. Eu claro, não perdi tempo, a convidei pra me ajudar nos encontros. Ela aceitou. Que Deus nos conduza e fortaleça a cada dia esse chamado.

Depois desse passo das visitas, fazemos um  encontro com os pais para passar como funciona a catequese na paróquia,  no que consiste a Iniciação à Vida Cristã. Só depois iniciamos nossos encontros querigmáticos com os catequizandos.




Estava aqui pensando com meu botões, minha diocese está em estado de missão. Toda diocese em 'saída'. Já pensou se todo catequista vestisse essa camisa das visitas? Quantas famílias seriam despertas? 
Daríamos uma bela contribuição nesse trabalho missionário de nossa diocese, não só nesse período. Todo ano seria milhares de famílias sendo visitadas...



Imaculada Cintra






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