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Channel: Sou CATEQUISTA de IVC
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Catequistas, catequistas! Ouçam!

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"De repente não podemos evitar que um pássaro pouse em nossa cabeça, mas podemos evitar que ele faça ninho!"

Sábio, sempre sábio Santo Agostinho!

Não  conhecia esses dizeres e imagino que nem  foram exatamente essas as palavras usadas por ele, porém achei oportuno  uma reflexão junto aos catequistas. 
São tantos os pássaros que pousam em nossas cabeças neh!!
O pássaro do desânimo, da preguiça,  da falta de compromisso! 
Por incrível que pareça o maldito pássaro da fofoca e da inveja!
Aliás essas duas devem ser parentes bem próximas. 
Acredito que toda fofoca tem um "q"de inveja!

Às vezes esses pássaros vem em revoada em nossas cabeças e muitas vezes permitimos que eles construam ali seus ninhos...
E quase sempre nesses ninhos, criam piolhos.
E os piolhos, incomodam, coça, contagia tudo por perto,  enfim, tira nossa paz.
Na minha infância, morei na roça e  já me infestei de piolho ao me aproximar de ninhos de galinhas ou de pássaros, por isso posso falar com propriedade.

Estejamos atentos!
Tentemos abafar vozes negativas, ignorar comentários vazios, maldosos.
Isso só nos faz esfriar e até desistir desse chamado tão lindo que Deus nos fez.
Façamos ressoar sim, mas as coisas boas, aquilo que edifica.
Não permitamos que esses pássaros se aproximem, devorando toda boa semente que existe em nós.
Xôôô!!!!



musiquinha para trabalhar o sinal da cruz!

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Aprendendo a aprender de forma leve o sinal da cruz com
nosso querido professor Pe Luis Fabiano  na escola de metodologia catequética- Unisal (turma 2015)
Ele não sabe, mas caiu na rede...srrsrs 
É para um bem maior, evangelizar...

Sinal da cruz é o sinal do cristão!
Sinal da cruz é o sinal do cristão!
Mãos para cima, para frente o dedão!
Deus abençoa minha mente, boca e o meu coração!!


Ótimos alunos! srsr




Espelho para nós catequistas!

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Audacioso, não podemos negar, isso  ele é...
Irreverente, com certeza...
Despojado, sem sombra de dúvida...
Humilde, dos pés à cabeça...
Teimoso, sim, sim...
Acessível, pra todos...
Clareza, em tudo que escreve e fala...
Contagiante, eu que o diga... 
Objetivo, sem rodeios...
Corajoso, nenhum obstáculo o detêm...
Alegre, seu sorriso fala, aliás, grita...

Cada papa com seu jeito de ser, com seu carisma...
Esse papa, ele tem um imã, algo diferente!
Ele é lindo! 
Se a esperança tivesse um rosto, seria o dele...

Ele me contagia, me faz ter esperança em dias melhores...
Tem sido meu espelho enquanto catequista!
Ah se todo catequista usasse de sua pedagogia!!!
Meu amado "Chiquinho", que Deus lhe dê vida longa para continuar cuidando de seu rebanho! Quantas ovelhas desgarradas, precisando experimentar essa sua presença amorosa...
Que Deus te cuide e te guarde de todo perigo!

Imaculada Cintra!

Mudanças na catequese??

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Cada dia, 

Cada passo!

Devagar e confiante,


Ousemos!

Em sua paróquia como anda a catequese?
Precisando de uma reforma?

Não sou engenheira, nem arquiteta, sou catequista, estou rodeando para chegar na tão sonhada mudança em nossa catequese.  Temos consciência de que essa “construção”(a catequese) com o passar dos anos, tem apresentado algumas rachaduras. Estamos chegando à conclusão que o momento da tão adiada reforma chegou.

Somos agraciados, porque para acompanhar essa reforma, temos um arquiteto que é “divino”, o Espírito Santo. Ele está mostrando o caminho através dos documentos, estudos, subsídios, dando todas as coordenadas. É dedicado, está disposto a acompanhar toda obra de perto. Só precisa de pessoas que coloquem a mão na massa, servos obedientes e audaciosos.

Clique AQUI, leia o texto na íntegra...vamos refletir um pouquinho...

Eu, catequista vocacionado???

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Estamos no mês  de agosto, período propício para avaliar, reavaliar nosso chamado, nossa vocação. Nem todos os catequistas são vocacionados e isso descobrimos com o tempo, com a perseverança, como lidam com os obstáculos que aparecem, como se dedicam  à catequese. E não estou falando daquela uma hora, uma hora e meia em que passamos com nossos catequizandos nos encontros semanais. Mas, no tempo em que o catequista se dedica para participar de formações, rezar, estudar, ruminar o tema a ser trabalhado. Muitos ao longo da caminhada vão se sentindo como peça que não se encaixa, enfim descobrem que ser catequista não é sua vocação.

Li esse artigo e achei super interessante! Direciono você para a leiturar... Clique AQUI

"No encontro de liberdade, oportunizado pela experiência da fé cristã, descobrimos a nossa vocação: como Jesus, somos chamados a colocar-nos a serviço do projeto de Deus e fazer-nos próximos de quem precisa de nosso tempo, afeto e cuidado fraterno. E você, como tem lidado com a sua vocação?"



Prof. Edward Guimarães
Téologo leigo, professor do Departamento de Ciências da Religião da PUC Minas
Membro do Conselho Arquidiocesano de Pastoral e da equipe executiva do Observatório da Evangelização.

Desescolarizar a catequese!

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Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Pois é! Podem estar saturados de ouvir ou ler sobre esse assunto, mas convenhamos, na prática não é tão fácil! Aliás, não é fácil romper com nenhum vício. Quanto maior nossa caminhada na catequese, mais vícios trazemos na bagagem. Mas, precisamos nos adequar, sendo flexíveis e acima de tudo obedientes às orientações da Igreja. Nos conscientizar do verdadeiro papel da catequese, depois conscientizar essa geração que estão chegando, bem como suas famílias.

No encontro de ontem, trabalhamos o tema "Qual é nossa identidade". A catequese é um espaço de construção da identidade cristã. Damos volta, preparamos o terreno, para que possam entender a mensagem central de cada encontro. Perguntamos sobre o que entendiam sobre Identidade? E olha, eles souberam falar em detalhes sobre o documento que nos identifica como cidadão. 



Depois, usamos de vários objetos colocados dentro de  caixinhas que foram entregues a cada catequizando. Ao meu comando, cada um ia identificando seu objeto. Por exemplo:Para abrir portas/Chaves - Para nos salvar/cruz - Para brotar a vida/sementes e assim por diante.
* Percebam que tem uma caixa diferente. Sim, pois ela é muito especial. coloco abaixo a historinha que conduz ao conteúdo dessa gde caixa.
(Ah! as caixinhas fiz de folhas de revistas)


Coloquei de propósito um giz. Claro, que dele eu falei mais. "Esse objeto nós nunca vamos usar aqui na catequese e sabem porque? Porque aqui não é escola. Esse objeto ainda é muito usado para escrever em quadro negro/lousa." Olha só a alegria deles em identificar seu objeto. (...e pensar que eu já usei muito desse objeto, enchia lousas e lousas pra copiarem. O encontro quase que ficava  em copiar...Me sentia "a" professora, com direito a colocar  "alunos" de castigo do lado de fora...rsrsrsr) Hoje, posso falar que sou catequista, claro, aprendiz sempre!

Não sei se rio ou choro, pois ainda existem catequeses que são conduzidas dessa forma. 

Falando em escola, quero partilhar algo ainda sobre essa questão da catequese escolarizada. Fazemos aqui as visitas querigmáticas nas casas de nossos catequizandos e sabe qual foi a grande alegria de um dos meus catequizandos? Saber que na catequese não tem prova/avaliação. Verdade neh gente, avaliação na escola e chegar na catequese se deparar com aula com direito a provas... Que chatice!!!

É proibido avaliar na catequese? Não! Tem várias formas para avaliar se nossos encontros estão sendo produtivos, uma delas é através de jogos/brincadeiras/gincanas. Pra mim a melhor avaliação é quando vejo mudança de atitudes por  parte deles.

Enfim, chegamos no ponto alto do encontro, a cruz como sinal do cristão, sinal de nossa salvação! Como lembrança desse encontro, cruz feita pela Evelyn, uma das catequistas que está comigo. Falamos, explicamos sobre o sinal da cruz que traçamos sem muitas vezes saber do significado.
Aprendemos também a musiquinha que postei outro dia...Clique AQUI



** Depois da leitura desse historinha, desvendamos o conteúdo da caixa especial... " Havia um menino que era muito especial, pois iria iluminar a vida de muitas pessoas.Com seu nascimento, o mundo tornou-se diferente, bem diferente do que estava sendo, e as pessoas começavam a acreditar na alegria. Esse menino veio ao mundo para trazer a verdade, a felicidade, a esperança, a fé, a caridade, enfim, o amor. Muitas pessoas gostaram do menino; outras, porém, o queriam bem longe. Mas, nem por isso, ele deixava de ser lembrado com carinho".

E o mais lindo foi descobrir que não estou começando do zero com essa turma, pois quando fiz a pergunta, mostrando o menino Jesus e a cruz com o crucificado, eles souberam se tratar da mesma pessoa...

Lindo!  Lindo!

* Usamos como material de apoio o livro iniciação à vida Cristã - eucaristia da Paulinas.

Nuss, essa postagem ficou confusa, um ir e vir de assuntos... mas, é só ir costurando que dá certo!!!

Catequista mal humorado, com cara de vinagre, é osso duro de roer...

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Assistindo esse vídeo fiquei pensando nessa coisa do mau humor. E como é chato conviver com pessoas assim. Contagia aos que estão à sua volta. 
E pior, algumas dessas mulheres (e homens tb) são catequistas.
 Sempre reclamando de tudo e de todos. 
Minha fala vai ser curta, pois só de pensar, já fico meio mal humorada(rsrsr).
Só quero deixar esse alerta! 
Evangelizar é algo tão sublime, é preciso que seja feito com uma alegria transbordante. 
Quem está à nossa volta precisa perceber e quem sabe dizer: "poxa, veja como eles se amam, deve ser muito bom ser catequista".



Cursos de janeiro - Unisal

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Alguns catequistas tem me pedido informações sobre o curso de  fundamentação catequética que fiz na Unisal.
Objetivo: Fomentar a reflexão sobre prática catequética, a serviço da iniciação cristã, à luz das recentes orientações da Igreja. 
Fiz e recomendo! Clicando no link abaixo ou até mesmo nos  cursos, você é direcionado para todas as informações. 
Qualquer coisa que não fique claro é só perguntar!
Beijo grande!
Imaculada Cintra


A Unidade São Paulo / Campus Pio XI do UNISAL abriu as inscrições para os Cursos de Janeiro 2016.

Cursos Oferecidos:


Cursos de Pós-Graduação

Para maiores informações, clique no link a seguir:


Comunicado aos ex-alunos:


Prezados alunos e ex-alunos dos Cursos de Janeiro UNISAL - Pio XI (São Paulo), saudações!

Comunicamos que já estamos nos preparando para acolhê-los novamente nos espaços do Instituto Teológico Pio XI, nos Cursos de Janeiro 2016.

Destacamos a abertura de 2 (dois) novos Cursos de Extensão: “Animação bíblica da Pastoral” e "Proselitismo Religioso”.

Observamos também que a partir de 2016 ofereceremos o Curso de Pós-graduação em Catequese na modalidade anual (janeiro).

Contamos com sua presença e auxílio na divulgação!

Atenciosamente,
Giuliana Andreotti
UNISAL - Unidade São Paulo/Campus Pio XI
Assistente de Coordenação 
( (11) 3649-0200

Sou catequista sim, graças a Deus!

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Dedico essa música 'alma missionária' para todos os catequistas que passam por aqui!
É uma música bem conhecida, mas pra mim ela é agora muito mais especial, pois está interpretada por Gabriele Trovo, nossa evangelizadora Mirim e também por nosso querido Pe Antonio Maria.
Gabriele é minha catequizanda!
Outro dia fiquei toda feliz,  quando ouvi dela que estava realizando um de seus sonhos, que era me ter como sua catequista.
Quisera eu ter palavras para dizer como é bom ser catequista, como sou grata a Deus por ter me escolhido!
Faço com todo amor que tenho em meu coração.
Sei que muitas vezes não me sinto digna de tamanha confiança.
Porém, toda essa confiança me faz querer ser uma pessoa melhor.
Queridos Catequistas, beijo grandão pra todos!
Fiquem firmes!
Nada de desistir!

*Sou catequista sim, graças a Deus foi esse o nome que escolhi para meu blog, depois acabei mudando para SOU CATEQUISTA DE IVC.





Ser catequista não é nenhum passatempo!

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"Essa certeza, além de ser graça do Senhor, ajuda a eliminar muita ansiedade e frustração."

(Antonio Lima)

Quando vi essa imagem, concordei,  esses dizeres acalma um pouco o coração.
 Eu mesma já sofri muito com isso, depois, fui entendendo a parte que me cabe.
A nós cabe semear, se vai florir, dar frutos isso é com Deus.
Porém, é bom ter bom senso, não se pode fazer de qualquer jeito e jogar a batata quente para o Espírito Santo.
O chamado é uma via de mão dupla, Deus que chama e nós que respondemos. É bom pensar bastante antes de dar essa resposta, pois ela é bastante exigente. Se respondemos SIM, cabe a nós preparar bem, nos formando sempre, lendo muito, buscando novas ideias, enfim, sendo pessoas comprometidas, conscientes de que estamos dando o melhor de nós. 
Se for assim, pode deitar a cabeça no travesseiro e dormir em paz, senão, repense seu SIM, pois ser catequista não é nenhum passatempo.
Imaculada Cintra


Dia Nacional do Catequista

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A vocação é algo próprio do ser humano. Em se tratando da vocação cristã sempre terá origem divina: Deus é quem toma a iniciativa e nos chama desde a sua gratuidade. O chamado é graça e o envio também.
A missão é um componente essencial para a realização da vocação.
Exercer a missão de ser catequista é colocar-se primordialmente a serviço de uma comunidade.
Para identificar esta missão de ser catequista, vamos refletir com símbolos e Palavras de Jesus.



– REDE – “Jesus disse-lhes: Vinde após mim; eu vos farei pescadores de homens” (Mc 1,16-17).
- POTE– “Façam tudo o que ele mandar” (Jo 2,5).
– SANDÁLIAS – “O Filho do Homem não veio para ser servido. Ele veio para servir, e para dar a sua vida como resgate em favor de muitos” (Mt 20,28).
– VELA ACESA– “Vocês são a luz do mundo. Que a luz de vocês brilhe… para que todos vejam as boas obras que vocês fazem” (Mt 5 , 14-16).
– BÍBLIA – “Se vocês guardarem a minha palavra, vocês de fato serão meus discípulos” (Jo 8,31).
– ÁGUA – “Se alguém tem sede venha a mim, e aquele que acredita em mim, beba. É como diz a Escritura: Do seu seio jorrarão rios de água viva” (Jo 7,38).
– PÃO – “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede” (Jo 6,35).
– SEMENTE – “O Reino do céu é como um homem que semeou boa somente no seu campo” (Mt 13,24).
– TERRA – “Se o grão de trigo não cai na terra e não morre, fica sozinho. Mas se morre, produz muito fruto” (Jo 12,24).


Catequista você é rede, porque segue a Jesus. É pote, porque quer ser o vinho bom do mestre. É sandália, porque não se cansa em ir ao encontro dos catequizandos. É vela acesa toda vez que ilumina a vida de tantas pessoas que precisam de amor, ternura e acolhida. É Bíblia porque anuncia a Palavra com ardor, audácia e coragem. É água viva sempre que encanta pessoas a seguir Jesus. É pão que sacia a fome de justiça, e estende a mão aos mais sofridos. É semente boa que faz produzir cem por um. É terra da presença, do testemunho que consolida na intimidade o amor, porque catequista é mestre na arte de rezar.

Ir. Marlene Bertoldi

Antigamente celebrava-se o dia do catecismo, hoje celebramos o dia do catequista!

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Esse que está comigo é o Padre Luiz Alves de Lima, um dos maiores catequetas de nosso Brasil, pessoa por quem tenho uma grande admiração. É também coordenador do curso de Fundamentação catequética na Unisal. Um formador itinerante, incansável quando o assunto é catequese.

O motivo dessa postagem é deixar publico a resposta de Pe lima, quando um amigo o cumprimenta pelo dia do catequista. Concordo com o Fernando Altemeyer e aproveito pra dizer que amei as palavras proferidas, todos nossos catequetas merecem nosso carinho, nossa admiração, nossas orações, pois são especialistas em catequese, pessoas que nos direcionam, nos formam, mas também concordo com Pe Lima, são sim os catequistas de base  que estão com a mão na massa movimentando nossa catequese.

Fernando Altemeyer:
"Hoje no Brasil é dia do ministro da Catequese. Feliz dia catequistas ecoadores e ecoadoras do Evangelho. Feliz ministério. Abraços a todos e especialmente ao padre Luiz Alves de Lima,  dedicado catequeta e ministro dos ministros."

Luiz Alves de Lima :- Muito obrigado, Fernando! Nós somos escribas e amanuenses da Igreja, mas quem carrega o "peso e o calor" do dia da catequese são nossas/os abnegadas/os e heroicas/os catequistas de base e coordenadores!. A todos eles nossas orações e homenagens nesse dia a eles consagrados! Antigamente se fazia o "dia do catecismo", mas hoje celebra-se o "dia das/os catequistas", pois são mais importantes que o texto frio do catecismo, com o calor de seu testemunho entusiasmado e dedicado de Jesus Cristo!

Vocação, luz divina!

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Mesmo que estejamos no último dia de agosto, quero deixar arquivado esse teatro aqui no meu blog, para usar no futuro... Espero que o agosto de vocês tenham sido A gosto de Deus... Que venha setembro, iluminado com a Palavra de Deus...


Sugestão: Este teatro pode ser feito no final da missa do último domingo deste mês de agosto, o Mês Vocacional.


Elenco:
Pessoa com papel de enviado de Deus;
3 crianças com as quais o enviado de Deus irá conversar;
Uma cruz humana formada por crianças.

O enviado de Deus entra em cena, conduzindo uma luz (vela) e se aproxima da primeira criança e lhe diz:
Enviado: Esta é a Luz de Cristo para iluminar o seu caminho!
Criança: O que é isto?
Enviado: Esta é a Luz que irá te guiar por toda a vida e por todos os lugares.
Criança: Mas quem disse que eu quero ter essa luz? Eu não vou a lugar nenhum!
A criança apaga a vela e volta ao seu lugar. O enviado decepcionado fala:
Enviado: Jamais podemos esquecer ou apagar a Luz do Chamado que Deus faz a cada um de nós.

O enviado se dirige ao segundo jovem, acende-lhe a vela dizendo:
Enviado: Que a Luz de Cristo brilhe em seu coração!

A segunda criança se levanta e pergunta:
Criança: Nossa! Que brilho lindo! De vem esta Luz? Quem é você?
Enviado: Eu sou apenas um amigo que lhe trouxe um pouco de Luz. Com esta Luz, ilumine o caminho daqueles que ainda estão na escuridão.
Criança: Não! Esta Luz é só minha! Não vou reparti-la com ninguém. Não, não…
Enviado: Quanto egoísmo! Fomos chamados para servir e não para ser servido.

O enviado se dirige a terceira criança, acendendo-lhe a vela e diz:
Enviado: Eis que te envio ao mundo para que sejas Luz entre as nações!

A criança se levanta e fala:
Criança: Ainda bem que Deus se lembrou de mim. E o senhor, quem é?
Enviado: Sou apenas alguém que Deus enviou para mostrar-lhe a Luz da Vocação
Criança: Mas o que eu devo fazer? Como posso retribuir essa bênção de Deus?
Enviado: É muito simples. Essa Luz é o chamado de Deus, a sua vocação. Nunca deixe que essa Luz fique escondida no seu interior, mas coloque-a em lugar de destaque para que ela brilhe e ilumine a todos que estão ao seu redor.
Criança: Mas, e se esta luz se apagar?
Enviado: Não, minha criança, aquele que de coração partilha essa Luz com os irmãos, jamais terá seu brilho apagado e sim cada vez mais aumentado.
Criança: Obrigado Senhor! Dai-me forças para ser Luz para os meus irmãos!

A criança caminha e acende as velas da cruz humana que está no meio do palco (ou da igreja). Em seguida, a criança acende a vela da segunda criança que a ajuda acender e a levantar a primeira criança… Ao final todos dizem: “Deixem a Luz de Deus brilhar em seus corações. Digam SIM ao seu chamado!”
Pode-se tocar também um canto vocacional no fim da apresentação.


Fonte: http://www.soucatequista.com.br/teatro-mes-vocacional-na-catequese.html (adaptado)

Mais que decorar, devemos saber de coração!

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Imagem/Montagem de Antonio Lima

Quando vi essa imagem, lembrei-me de  uma conversa que tive recentemente com uma "mãe". 

Ela dizia que a catequese deveria voltar a ser como antes, decorar as orações, os mandamentos e também tinha que ter avaliação. Que hoje em dia a mãe trabalha fora e não tem tempo pra essas coisas de ficar ensinando orações. Que isso é responsabilidade da catequese, do catequista. Que no tempo dela, ela tinha que saber de cor e salteado todos os mandamentos e também as orações.

Enquanto ouvia, meu coração disparava, quase saia pela boca. Pedia ao Espírito Santo que viesse em meu socorro, colocando as palavras certas em minha boca, pois não poderia dizer amém a tudo que ouvi e também não queria ferir.

Respirei fundo, amei aquela mulher com o olhar e comecei minha fala: então, se Deus quiser essa catequese de decoreba não voltará jamais. A catequese hoje é vista como um processo de amadurecimento na fé. E não querendo de ferir, a obrigação de ensinar as orações não é do catequista e sim da família. A criança aprende rezando. Porém, ensinamos sim na catequese todas as orações, mas se não se pratica em casa, nosso esforço é vão.  Pra nós, não importa que sua filha saiba de cor os mandamentos, mas que saiba distingui-los nas atitudes do dia-a-dia. Por exemplo, se ela sabe que não pode pegar algo que é do outro sem seu consentimento,  que isso é roubar, pra mim não importa se saiba se é sétimo ou quinto mandamento. Mas, que deve respeitar as coisas dos outros e ser uma pessoa justa. Falei sobre toda a mudança que a catequese vem passando. O papo foi longo, se surtiu efeito, não sei, fiz minha parte! Fui uma boa ouvinte e esclareci alguns pontos e me certifiquei mais uma vez: não quero de volta a catequese que essa mãe teve e cá entre nós, a catequese que dei quando comecei como catequista... Era tal qual, com direito a chamada oral de oração, prova e até bomba...

Mais que decorar, devemos saber de coração! 

Imaculada Cintra


Por que dedicar um mês à Bíblia?

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*por professor Felipe Aquino
Em nosso país, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estabeleceu setembro como o “mês da Bíblia” por várias razões importantes. Dentre elas, porque o grande São Jerônimo, que traduziu a Bíblia do hebraico e grego para o latim, tem sua memória litúrgica celebrada no dia 30 de setembro. São Jerônimo foi secretário do grande Papa São Dâmaso (366-384), que o incumbiu dessa grande obra chamada “Vulgata”, por ser usada em toda a parte.

Foram cerca de trinta e cinco anos fazendo essa tradução nas grutas de Belém, vivendo a oração e a penitência ao lado da gruta onde Jesus nasceu. O santo disse que “desconhecer as Escrituras é desconhecer o próprio Cristo”. Ele nos deixou um legado de grande amor às Sagradas Escrituras. Possuía grande cultura literária e bíblica e sabia grego, latim e hebraico.

A Sagrada Escritura é alimento para a nossa alma e fonte de vida. Jesus conhecia profundamente a Bíblia. Mais do que isso: Ele a amava e se guiava por suas palavras. Isto é o suficiente para que todos nós façamos o mesmo. Na tentação do deserto, quando o demônio investiu contra o Senhor, Ele o rebateu com as palavras da Escritura. Quando o tentador pediu que Ele transformasse as pedras em pães para provar Sua filiação divina, Jesus lhe disse: “O homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor” (Dt 8, 3c).

A importância do mês da Bíblia é para que o povo brasileiro a conheça melhor e seja motivado a estudá-la com mais profundidade, uma vez que não é fácil compreendê-la, especialmente o Antigo Testamento. A Bíblia não é um livro de ciência, mas sim de fé. Utilizando os mais diversos gêneros literários, ela narra acontecimentos da vida de um povo guiado por Deus, de até quatro mil anos atrás, atravessando os mais variados contextos sociais, políticos, culturais, econômicos, entre outros. Por isso, a Palavra de Deus não pode sempre ser tomada ao “pé da letra”, literalmente, embora muitas vezes o deva ser. “Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica” (2 Cor 3,6c), disse São Paulo.

Portanto, para ler a Bíblia de maneira adequada, exige-se, antes de tudo, o pré-requisito da fé e da inspiração do Espírito Santo na mente, sem os quais a interpretação da Escritura pode ser comprometida.

Para que a Palavra de Deus seja eficaz em nossa vida, precisamos, pela fé, acreditar nela e colocá-la em prática objetivamente. Em outras palavras, precisamos obedecê-la, pois, ao fazer isso, estamos obedecendo o próprio Senhor.

A alma da Igreja é o Espírito Santo dado em Pentecostes; por isso a Igreja não erra na interpretação da Bíblia, e isso é dogma de fé. Jesus mesmo lhe garantiu isto: “Quando vier o Paráclito, o Espírito da verdade, ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16,13a).

Embora seja feita de homens, santos e também pecadores, a Igreja Católica tem a garantia de não errar na interpretação dos assuntos da fé. Entretanto, ela não despreza a ciência; muito pelo contrário, a valoriza tremendamente para iluminar a fé e entender a revelação.

O Vaticano possui a “Pontifícia Academia de Ciências” e em Jerusalém está a Escola Bíblica que se dedica a estudar exegese, hermenêutica, línguas antigas, geologia, história antiga, paleontologia, arqueologia e tantas outras ciências, a fim de que cada palavra, cada versículo e cada texto da Bíblia seja interpretado corretamente. É a fé caminhando junto com a ciência. Tudo isso para que possamos dizer como no Salmo 118:“Vossos preceitos são minhas delícias. "Meus conselheiros são as vossas leis.” (v. 24) “Encontro minha alegria na vossa palavra, como a de quem encontra um imenso tesouro.” (v.162)



Desculpe o transtorno, estou em construção!!

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Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos. Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos. Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe. E, assim, vamos causando transtornos.

Esses transtornos tantos mostram que não estamos prontos, mas em construção. Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.

O outro também está em construção e também causa transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é o cal ou o cimento que suja nosso rosto. E quando não é um, é outro. E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também têm de fazer.

Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros.
Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram. A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários. Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante. Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado. E será um desperdício.

O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão. É um banho na alma! Deixa leve! Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos… Estou em construção!

* Sempre gosto de dar os devidos créditos, ma no caso desse texto estou meio confusa, pois já vi como sendo do Gabriel Chalita, de Anita Godoy e até do papa Francisco.... Seja quem for o autor é um lindo texto! Amei, compartilho!

A melhor forma de rezar!

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Certa vez, um rapaz entrou na igreja, que estava vazia, foi até o primeiro banco e começou a jogar cinco facas para cima, uma depois da outra e, numa agilidade incrível, pegava todas pelos cabos, sem deixar nem uma cair no chão e sem se ferir. Eram facas afiadas, que brilhavam no ar.


Uma senhora entrou na igreja e, ao ver lá de trás aquela cena, ficou assustada. Foi correndo contar para o padre, que morava ao lado da igreja. O padre veio e os dois observavam a inusitada cena.

O padre aproximou-se dele e perguntou, com carinho: "Por que você está fazendo isso?" O moço respondeu: "Eu não sabia rezar, e perguntei para uma catequista como que reza. Ela disse: 'Faça o que você sabe de melhor para Deus, que ele gosta'. Eu trabalho em um circo e o que eu sei de melhor é jogar facas. Por isso vim aqui hoje rezar".

O padre pôs a mão no ombro dele e falou: "Pode continuar rezando, filho, e que Deus o abençoe. Mas cuidado para não se machucar, ou machucar alguém".
De fato, a catequista estava certa. Cada um tem o seu jeito próprio de rezar. Existem tantas maneiras de orar, quantas pessoas orantes há no mundo. Isso porque oração é diálogo, uma conversa de amor com Deus. E os amigos são criativos e espontâneos nas conversas.

Nós vamos, aos poucos, evoluindo na prática da oração. No começo, só rezamos orações decoradas, e só duas vezes ao dia: De manhã, ao nos levantar, e à noite, antes de dormir.
Depois, nós começamos a obedecer a Jesus que disse: "Orai sempre, e nunca cesseis de o fazer" (Lc 18,1).


Não desista!

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Quando li essas palavras, fiquei pensando nos muitos catequistas que deixam a catequese quando passam por algum contratempo ou dificuldades!
Quem já não pensou em desistir um dia?
Eu já!
Que Deus seja sempre nossa força!



Sobre aborto e a nulidade matrimonial!

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Cuidado para não colocar palavras na boca do Papa. Cuidado para não espalhar por aí assuntos sérios de forma deformada, superficial. Achei interessante as colocações de dom Henrique sobre a questão do aborto e da nulidade matrimonial.(Imaculada)

É de um sensacionalismo vergonhoso e desinformado o modo como os meios de comunicação noticiam alguns fatos na vida da Igreja.

Primeiro a tolice de que agora o aborto seria um pecado menos grave para os católicos.

Conversa! O aborto é pecado gravíssimo, é pecado mortal! Não entre na Vida quem tira a vida de um inocente!
O que o Santo Padre fez foi, neste Ano da Misericórdia, conceder a qualquer padre a faculdade de perdoar pecados de aborto. Normalmente, o perdão para este tipo de pecado depende de algumas normativas dos Bispos. Foi um belo gesto do Papa, exprimindo a largueza do perdão do Senhor para os que se arrependem sinceramente de pecado tão grave.



Agora os processos de nulidade matrimonial. O Papa
tomou medidas para que os processos de reconhecimento de nulidade sejam mais ágeis. Já há muito vem se tentando um modo de simplificar tais processos sem em nada macular a indissolubilidade do matrimônio. Pela quantidade de processos e cuidado da Igreja em salvaguardar o matrimônio, caso ele tenha realmente existido, esses processos demoravam demais.
Resumindo: o Papa nada fez de extraordinário ou contrário à fé da Igreja.
Segue o mundo querendo pautar a fé dos católicos, inventando um Papa que não existe!
Nunca nos esqueçamos: a Igreja é de Cristo, não de um Papa! O Papa é o primeiro guardião e testemunha da fé da Igreja, juntamente com os Bispos em comunhão com ele! Os católicos recordem sempre isto e estejam em paz! 
Dom Henrique Soares

Papa diz que os pais que têm tempo para seus filhos merecem o Nobel

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(montagem de Antonio Lima)

É meus caros amigos catequistas, essas "periferias" estão bem perto de nós, em nossas turmas na catequese. 


Achei bem oportuna essa catequese do papa Francisco, onde  ele afirma que os pais e mães que encontram tempo para tudo, sobretudo para os filhos, "poderiam ganhar o Nobel".



Ele frisa a importância da oração na família e afirmou que, "apesar do complicado que é o tempo na família, sempre ocupada, com mil coisas que fazer, a oração nos permite encontrar a paz para as coisas necessárias e descobrir o gozo dos dons inesperados do Senhor, a beleza da festa e a serenidade do trabalho".


Entende que para as famílias de hoje "é um período complicado, porque os pais têm muitas coisas que fazer", mas elogiou os "que conseguem ter tempo para tudo: para o trabalho, para a casa e sobretudo para os filhos". "Resolvem tudo com uma equação e nem os grandes matemáticos saberiam resolver. As 24 horas do dia parecem 48. Há mães e pais que poderiam ganhar o Nobel", considerou.

Francisco também pediu aos católicos que leiam o evangelho diariamente e em família. "Quando nos sentemos à mesa, digamos juntos uma oração com singeleza".

Também insistiu que as mães e os pais ensinem "a fazer o sinal da cruz às crianças".

Veja que lindo exemplo desse pai ensinando seu pequeno a rezar...



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Falamos sobre o sinal da cruz, mas e o gesto das três  pequenas cruzes que traçamos?  Ficamos meio perdidos quando queremos nos dirigir a um e outro, traçar o sinal da cruz e quando queremos PERSIGNAR-SE.

Ahammm???? Interessante saber! Li esse texto e achei oportuno partilhar com vocês...


COISAS QUE SEI SOBRE O ATO DE PERSIGNAR-SE E O SINAL DA CRUZ – Texto de Anderson Dideco.



Um pouco de gramática – Segundo o linguista e dicionarista Evanildo Bechara, a palavra persignar-se vem do latim e se refere ao ato de “fazer com o polegar três sinais em cruz, na testa, na boca e no peito”. Desmembrando a palavra, temos: a preposição per, que na língua portuguesa do Brasil caiu em desuso há muito tempo, mas que está na origem das contrações com artigos definidos que formaram pelo, pela; e o vocábulo signo, que tem o mesmo sentido de ‘sinal’. Desse modo, persignar-se se apresenta como aquele gesto que os mais antigos chamavam de “fazer o ‘pelo sinal’”.

Significado – Esta expressão, nem de todos conhecida, se deve às palavras que acompanham o ato de persignar-se. Ao traçar a cruz sobre a testa, os orantes invocam: “Pelo sinal da Santa Cruz”; traçando a cruz sobre a boca, suplicam: “livra-nos, Deus, Nosso Senhor”; e quando a cruz é traçada sobre o peito, exorcizamo-nos “dos nossos inimigos”. Trata-se de uma jaculatória (pequena oração de fácil memorização) que acompanha os gestos descritos acima e lhes empresta um significado espiritual muito específico, mas que não é sempre recordado.

Aspecto litúrgico – Mesmo na liturgia da Santa Missa, a assembleia faz esse gesto – talvez um pouco sem perceber. É traçando a cruz sobre si (testa, boca e peito) que seguimos as palavras do celebrante, no momento em que este anuncia: “Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo [um dos quatro evangelistas]”.
O momento litúrgico, onde o Evangelho assume o centro das atenções, acaba por favorecer o esquecimento e a distração com que, infelizmente, cercamos a realização deste ato tão simbólico. Para melhor praticá-los, é bom recordar o ‘para quê’ destes gestos: com o traçar das três cruzes, pedimos interiormente a Deus que “abra nossa mente para entender, nossa boca para anunciar e nosso coração para acolher” a Palavra que está sendo proclamada. Sem essa consciência, este ou qualquer gesto dentro da liturgia perde o sentido.

Bom costume – Mas também fora do ambiente litúrgico, podemos readquirir o hábito de iniciar o ‘sinal da Cruz’ com esta jaculatória e este gesto. Pessoas simples, do interior, ou os de mais idade, ainda mantêm esse bom costume. Quem, por exemplo, ajuda a divulgar o ato de persignar-se é a Luzia Santiago, cofundadora da Comunidade Católica Canção Nova, que jamais inicia suas conduções de oração, na televisão, sem fazer o ‘pelo sinal’ antes do ‘sinal da Cruz’. É bonito quando aliamos a compreensão do significado profundo daquilo que ofertamos a Deus, desde o menor dos atos. Quando não acontece desse modo, entramos no âmbito perigoso da superstição, dos amuletos e modismos.

E o “Sinal da Cruz”? – “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.” Creio não haver quem não conheça este sinal característico dos cristãos. Entretanto, poucos gestos terão perdido tanto da sua sacralidade ao longo do tempo. A falta de formação religiosa e o secularismo galopante de nossa sociedade são os principais responsáveis por isso. Muitos ainda fazem o sinal da Cruz diante dos templos católicos e em circunstâncias de angústia, perigo ou tribulação. Mas sabemos que quase nunca compreendem o por quê de o fazerem.

A importância do “e” – Haverá mesmo alguns sacerdotes que não o sabem, mas as conjunções aditivas ‘e’ entre as três Pessoas da Trindade, invocadas no ‘sinal da Cruz’, não são casuais e muito menos opcionais. É a presença delas que garante a correção teológica da invocação, já que coloca o Pai e o Filho e o Espírito Santo na devida condição de igualdade de Sua comum divindade. Uma vírgula, usada gramaticalmente para enumerações, poderia fazer supor uma falsa ideia de hierarquia entre as Pessoas divinas.

O alcance do gesto – Por ter o poder de renovar as graças batismais – que nos foram comunicadas “em nome da Trindade” –, o próprio traçar do gesto precisa ser bem realizado, sob o risco de não obter o seu alcance sacramental. O ‘sinal da Cruz’ é para ser traçado sobre todo o corpo do orante: o “Pai” sobre a testa e o “Filho” na altura do umbigo, manifestando a dimensão vertical da Cruz, e o “Espírito Santo” sobre os dois ombros, o esquerdo e o direito alternados, mostrando-lhe a dimensão horizontal.
Raciocinemos: se é para representar a Cruz da Redenção, da qual Cristo pendeu para nossa salvação, este sinal reveste-se de uma dignidade impressionante. Não podemos fazê-lo de qualquer maneira, de um jeito displicente e descuidado. Quando invocamos o “Filho” com a mão sobre o coração, por exemplo, por mais que isto revele uma intenção sentimental, concordam que a Cruz simbolizada acaba se mostrando ‘capenga’ (ou seja: sem pé)?
Também não é para sacudir as mãos como se espantássemos mosquitos de nossa fronte: esse ato, como qualquer outro que façamos em direção a Deus, precisa manifestar nosso amor e devoção; pelo menos, nosso respeito ante o sagrado. Sem isso, torna-se vazio e desprovido de propósito. O “Amém” também não deve vir secundado dos desnecessários e equivocados “beijinhos na mão”, que nada acrescentam ao seu sentido de concordância com o que proclamamos.

Por que diante da Igreja? – Nós, católicos, cremos na presença Real de Jesus na Hóstia Consagrada, conservada nos sacrários de nossos templos. Portanto, quando traçamos o sinal da Cruz, diante das igrejas e capelas em que haja um sacrário, estamos saudando essa Presença sacramental do Senhor, que se faz tão próximo de nós. Algumas cidades, como Petrópolis, têm o privilégio de ter muitas igrejas com sacrários espalhadas por seus bairros e distritos. Pode-se dizer que vivemos em um verdadeiro ‘território eucarístico’.
Daí o valor que precisamos atribuir ao gesto; por meio dele, estamos dando testemunho da fé na Presença Eucarística, e anunciando a todos à nossa volta que o Santíssimo se deixa encontrar por aqueles que O busquem de coração sincero. Precisamos avaliar se não teríamos abandonado a prática do ‘sinal da Cruz’ ante as igrejas apenas por vergonha de revelar nossa religiosidade. Esse seria um sintoma grave da perda ou diminuição de nosso apreço por Deus. E a estranheza que poderemos causar aos demais precisa ser encarada como uma oportunidade de evangelização, uma chance preciosa de esclarecer nossos irmãos acerca das verdades em que acreditamos.
É óbvio que, dada a quantidade de templos ao nosso redor, seria no mínimo constrangedor ficar fazendo o ‘sinal da Cruz’ a cada esquina. Entretanto, isso não nos exime da responsabilidade de nos reconhecermos (e nos darmos a conhecer) enquanto cristãos. Uma boa saída é traçarmos sobre nós o sinal da nossa salvação perante o primeiro dos templos por que passarmos, e elevarmos o pensamento para Deus a cada nova igreja que cruzarmos em nosso caminho. Um breve segundo é suficiente para lembrar um trecho bíblico: “Meu Senhor e meu Deus”, ou “Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo”. Ou ainda as jaculatórias, como: “Eis-me aqui, Senhor” ou “Sagrado Coração de Jesus, eu confio em vós”, dentre outras.
Importante é nunca perder a consciência da graça que passa e que não volta mais.
https://amigoespiritual.wordpress.com/2012/12/13/2665/
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